A arte e o sentimento
Manuel dos Santos (Becas) maneja o capote com arte na lide de um dos toiros que saíram à praça desmontável montada em Samora Correia, Benavente, numa demonstração de toureio das Festas em Honra de Nossa Senhora da Oliveira. O artista está na sua terra a actuar perante muitos dos vizinhos com quem se cruza na rua. O bandarilheiro tem de ter a maestria de saber levar o toiro para onde quer. Não são nas corridas de toiros figuras de primeiro plano e quantas vezes levam assobiadelas dos espectadores quando fazem o seu trabalho que nem sempre é entendido, de preparar o toiro para o cavaleiro. Brilham às vezes por minutos, senão segundos, mas sem eles o cavaleiro estava desprotegido do seu olhar atento e na destreza e rapidez com que saltam para a arena quando há problemas nas lides ou nas pegas. Não foi por acaso que a iniciativa se denominou: “O toureiro, a arte e o sentimento”. Apesar de haver quem não gosta das actividades tauromáquicas, estas continuam a ser uma imagem de marca de uma região.António Palmeiro
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