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Uma cidade segura e uma feira que está a recuperar a importância que já teve

A opinião é unânime. A Feira da Cebola - Frimor, está a recuperar o brilho de antigamente graças ao esforço da câmara municipal na elaboração do programa de animação. Encontrar alguém que não goste de cebola é quase como encontrar uma agulha num palheiro. Quanto à cidade é segura e proporciona uma boa qualidade de vida. Ponto negativo a zona industrial.

Nuno Cruz, 39 anos, comerciante, Rio MaiorRio Maior deveria ter apostado mais na zona industrialNuno Cruz costuma visitar a Feira Nacional da Cebola todos os anos mas confessa que só o faz por causa das filhas, que gostam de ir e se divertem muito. No entanto, concorda que o certame ajuda a divulgar o concelho. Mas também admite que a feira da cebola já teve mais importância. “Antes era uma semana, agora são apenas cinco dias. As Tasquinhas de Rio Maior são um certame mais recente mas conseguiram implementar-se e são uma referência mais importante que a feira da cebola”, refere. Bacalhau à Gomes Sá e Bifes de Cebolada são os seus pratos preferidos que levam o ingrediente que dá nome à feira de Rio Maior. O comerciante considera que o aspecto mais positivo do concelho é mesmo a parte desportiva, onde houve um grande investimento. De negativo sublinha a parte da zona industrial da cidade que, diz, esteve parada durante muitos anos. “Quis investir lá e tive que desistir porque complicaram-me e travaram a minha vontade”, critica.Marlene Felix, 30 anos, gerente de loja, Rio MaiorVer os cavalos e assistir aos concertosMarlene Felix vai à Feira da Cebola - Frimor, sempre que pode. Aprecia os espectáculos musicais e a parte equestre do certame. Não se considera aficionada da festa brava mas gosta de assistir a espectáculos taurinos. Diz que é importante que a câmara municipal continue a apostar naquelas iniciativas, de modo a revitalizar aquela que já foi “em tempos, a maior feira de Rio Maior e arredores”, opina. Quem mais ganha com a realização da feira da cebola são os produtores que têm oportunidade de mostrar os seus produtos a um maior número de potenciais clientes. A gerente da Siprex adora comida que leve cebola. Diz que Rio Maior está bem localizado geograficamente, com bons acessos à auto-estrada e perto de todos os pontos importantes do país. Defende que é uma cidade em desenvolvimento, segura e pacata. Considera, no entanto, que poderia estar mais desenvolvida a nível industrial. Manuel Martins, 58 anos, agente funerário, Rio MaiorUma cidade segura e com qualidade de vida Manuel Martins não visita a Feira Nacional da Cebola com muita frequência, mas sempre que lá vai gosta de visitar tudo, desde eventos gastronómicos, animação musical, espaço equestre e petiscos nas tasquinhas. Considera que a feira passou uma fase menos boa mas nos últimos anos tem vindo a recuperar o brilho de anos anteriores. “Este certame é bom para o concelho e sobretudo para os produtores locais de cebola”, diz. Apreciador de cebola, não resiste a um bacalhau de cebolada. Manuel Martins lamenta que a câmara municipal não tenha apostado tanto “como devia” na indústria por isso, diz, geraria mais emprego. O empresário considera que a cidade é segura e tem qualidade de vida.Gonçalo Batista, 34 anos, fisioterapeuta, Rio MaiorCertame ajuda a projectar nome do concelhoGonçalo Batista gosta de visitar todos os anos a Feira Nacional da Cebola em Rio Maior. Aproveita para rever os amigos que a agitação do dia-a-dia não permite ver nos restantes dias do ano. O fisioterapeuta da Activefisio considera que a feira é muito importante para o concelho e que ajuda muito a que os visitantes falem na cidade e a visitem, projectando assim a economia local. Gosta de muitos pratos em cuja confecção entra cebola. Atum de cebolada é um dos seus preferidos, sobretudo nesta altura do ano. Considera que Rio Maior é uma cidade segura, com muitos espaços verdes. O único senão é a falta de alguns serviços importantes para quem vive no concelho.Jorge Henriques, 39 anos, comerciante, Marinhas do SalOportunidade para os produtores Jorge Henriques não perde uma edição da Feira Nacional da Cebola e gosta de quase tudo o que consta no programa. Apesar de trabalhar na área da restauração não é muito dado a petiscos. Defende que aquele tipo de certames é importante sobretudo para os produtores locais que têm a oportunidade de venderem os seus produtos em maiores quantidades. “Ajuda a promover a cebola e também o concelho. Muita gente fala na feira da cebola”, afirma. O seu prato preferido que leva cebola é o Bacalhau à Gomes de Sá. Para Jorge Henriques Rio Maior tem como pontos positivos o facto de acolher bem quem visita a cidade e a sua área desportiva.

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