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Acabou o secundário e pouco tempo depois criou a sua primeira empresa

Acabou o secundário e pouco tempo depois criou a sua primeira empresa

Armando Cardoso, 27 anos, é o proprietário da Arquímicos no Forte da Casa

Desde jovem que vive no Forte da Casa, concelho de Vila Franca de Xira. Começou a trabalhar pouco depois de sair da Escola Secundária. O seu primeiro emprego foi como armazenista num supermercado em Vialonga.

Foi aos 22 anos que Armando Cardoso criou a sua primeira empresa, em parte por necessidade e desde então nunca mais parou. Os negócios têm crescido e a sua ambição é crescer ainda mais. Para trás o jovem empreendedor, morador no concelho de Vila Franca de Xira, deixou o sonho de ser futebolista, depois de alinhar pelos plantéis do Casa Pia e do Povoense.Nasceu em Lisboa mas desde jovem que vive no Forte da Casa. Estudou na Póvoa de Santa Iria e começou a trabalhar pouco depois de sair da Escola Secundária. O seu primeiro emprego foi como armazenista num supermercado em Vialonga. Fazia "picking", ou seja, a preparação dos artigos para transporte em camião rumo às lojas dessa cadeia de supermercados. Depois ainda trabalhou numa empresa de limpezas na Póvoa antes de se decidir a abrir a sua própria empresa. “Foi por vontade e por necessidade. Queria ter mais liberdade e arrisquei”, explica. Confessa que se surpreende com o aparecimento de tantos jovens empreendedores mas considera que é disso que o país precisa. Aconselha os jovens desempregados a fazerem-se à luta e a serem persistentes. "Eu gosto muito do meu país e não emigrava de certeza", nota. Conta que no início da sua vida de empresário, andou "a bater com a cabeça nas paredes" mas ao fim de algum tempo as coisas foram-se endireitando. Abriu aos 22 anos a Arlimpo e aos 25 anos a Arquímicos, uma empresa de armazenagem de produtos de higiene e limpeza, sedeada no Forte da Casa, que se dedica a vender produtos directamente na restauração, indústria, empresas, cadeias de restaurantes, lojas de conveniência e bazares. "Não é fácil competir neste mercado mas basicamente é comprar bem e vender bem. O negócio felizmente corre bem e não me posso queixar. O principal desafio é enfrentar uma grande concorrência", diz o jovem, que já emprega seis funcionários. O seu objectivo é contratar outros seis empregados e continuar a crescer. “Fui persistente mas também tive sorte porque sem sorte não vamos lá. Tinha alguns conhecimentos e houve umas pessoas influentes que me apareceram na altura, me facilitaram o arranque. É um bocado difícil avançar com um negócio destes sem contactos, porque corremos o perigo de estagnar. Neste momento estamos em crescimento. Desde o final do ano passado até este momento já duplicámos a facturação”, declara. Diz que podia ser melhor se os impostos não fossem tão altos e se a banca não fizesse tantas exigências. Na opinião do jovem empresário a honestidade é a base de qualquer negócio e faz com que o mundo empresarial "vá bater onde se quer". Diz que gosta de dormir tranquilo mas confessa que gosta de adrenalina também. Por isso arrisca. "Para se poder progredir também temos de arriscar. Quem não arrisca não petisca", conclui. Apesar disso não arriscou ir atrás do sonho de criança que era ser futebolista.
Acabou o secundário e pouco tempo depois criou a sua primeira empresa

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