É pena que não expliquem porque não há médicos de cardiologia e de outras especialidades a trabalhar nos hospitais públicos. Tenham coragem e digam a verdade. Os meninos que tiram cursos de medicina não é para tratarem de ninguém. É para ganharem dinheiro, apenas!!!! É por isso que ficam todos por Lisboa e pelas cidades onde há clínicas privadas que se fartam de ganhar dinheiro à custa de cartões e seguros de saúde que as pessoas pagam porque...claro...não há médicos no Serviço Nacional de Saúde. É uma vergonha sim senhor, mas há que escrever toda a verdade e não apenas o que convém aos partidos do bota abaixo.Juvenal Bento Domingos Talvez fosse boa ideia contratar médicos estrangeiros uma vez que os portugueses não concorrem aos concursos que são abertos porque não gostam dos ordenados e eu não quero pagar mais impostos para eles terem boas vidas. Salários entre 2.700 e 4.800 euros acho que são muito bons comparados com os dos restantes portugueses. Não sou médica mas também acho que mereço mais que os 1.147,50 euros que recebo mensalmente. E não vale a pena andar a fazer figuras tristes como o senhor Bastonário da Ordem dos Médicos que apareceu agora a abanar o espantalho dos ordenados dos 18 (repito: dezoito) médicos cubanos a trabalhar em Portugal como se estivesse aí o problema. Os portugueses também vão trabalhar para o estrangeiro e nenhum de nós gosta quando são atacados nos países para onde vão. Já agora, quanto aos estrangeiros, também tenho lido que a Ordem dos Médicos dificulta ao máximo a sua entrada no mercado de trabalho em Portugal e, para mim, o objectivo só pode ser um, fazer com que o Estado pague mais aos médicos portugueses porque afinal eles existem e trabalham, desde que bem pagos, como no sector público (onde nós também pagamos com língua de palmo quando a ele recorremos, embora achemos um roubo as taxas moderadoras. É curioso que nunca ouvi um hospital privado ou uma clínica daquelas que cobram fortunas e por isso podem pagar bem, queixar-se da falta de médicos, embora saiba que não pagam tão bem a auxiliares ou mesmo a enfermeiras, por exemplo). Quanto à questão de alguns estrangeiros falarem mal português eu não me importo muito, de uma maneira geral os médicos portugueses raramente falam comigo quando me atendem. E há mesmo alguns que mais valia estarem calados.  Maria Madalena Franco