Joana Malho, Alexandra Carreira e Angelina Carvalho foram três das muitas pessoas que participaram na tarde de sábado, 23 de Agosto, na “Color Run mais curta do planeta”, na aldeia de Chão das Maias, Serra, em Tomar. A iniciativa, destinada a “jovens” dos 8 aos 88 anos, juntou setenta e quatro participantes na rua principal da aldeia. Após a inscrição, foram entregues saquinhos com tinta em pó que fizeram as delícias de miúdos e graúdos. À água, projectada através de uma mangueira ligada a uma boca-de-incêndio, fez o resto durante os 350 metros da prova. Não houve prémios para os vencedores, a não ser uma boa dose de gargalhadas e umas fotografias para mais tarde recordar. A ideia surgiu da Comissão de Festas em Honra de São Bartolomeu, padroeiro da terra, representado na ermida com o Diabo aos pés preso por uma corrente. “Desde que, por questões legais, tivemos que acabar com o tiro aos pratos que os sábados da festa ficaram muito mortos. Pensámos em insufláveis para crianças e depois surgiu a ideia da Color Run”, conta Carla Duarte, da comissão de festas que promete uma nova corrida no ano que vem. Reza a lenda que, se no dia 24 de Agosto, chover, trovejar, relampejar, houver vento ou acontecer alguma coisa desesperada, isso quer dizer que o diabo anda à solta, o que faz com que a população mais crente vá à Ermida e implore para que tudo regresse ao normal. No sábado o que andou à solta em Chão das Maias foi a alegria.Elsa Ribeiro Gonçalves