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Campo de futebol do Atlético da Azinhaga só serve para as ovelhas pastarem

Campo de futebol do Atlético da Azinhaga só serve para as ovelhas pastarem

Espaço está cheio de ervas e câmara diz que só faz intervenção quando houver equipa de futebol
Ocampo de futebol do Azinhaga Atlético Clube está em condições de começar a receber rebanhos de ovelhas. As ervas têm crescido nos últimos meses e já dão para alimentar pelo menos um rebanho. A direcção do clube queixa-se da falta de apoio da Câmara da Golegã apesar dos inúmeros pedidos de colaboração que passam também por reparações na sede e no bar que mete água no inverno, que tem uma cobertura com amianto e que não oferece condições de segurança. A câmara diz que só intervém no campo quando houver equipas a jogarem.A situação deixa os dirigentes que tentam relançar o clube desgostosos até porque o espaço está dotado de bons balneários e de bancadas. Chegou a haver uma equipa de futebol de veteranos que acabou por deixar de praticar atendendo às más condições do piso do campo. O presidente do Atlético, António Rufino, considera que o clube está a ser descriminado em relação a outros do concelho que vão tendo apoios da autarquia na manutenção das instalações. Segundo António Rufino a câmara chegou a dizer para que arranjassem uma equipa de futebol que depois estudava-se a situação do arranjo do campo. Mas o dirigente não percebe a ideia. “Como é que vamos arranjar uma equipa sem espaço em condições para treinarem e jogarem. Não será que primeiro se devem arranjar condições e depois então por essa via captar jovens para a modalidade?”, questiona. António Rufino refere que anda há meses a tentar convencer o município para fazer intervenções na sede, nomeadamente fechar uma parte para o espaço do bar se tornar mais confortável sobretudo no inverno e colocar uma nova cobertura já que a actual tem buracos e deixa passar a água da chuva. As casas de banho também estão degradadas e recentemente foram vandalizadas. O presidente do clube diz que a verba que recebe da autarquia mal chega para as despesas correntes com as modalidades. O clube recebe um subsídio da câmara de cerca de 250 euros mensais e um apoio de 500 euros da junta de freguesia. Vive também das receitas do bar. A direcção justifica que o dinheiro tem servido para pagar inscrições de jogadores e despesas com deslocações e equipamentos. António Rufino diz que se fosse feito metade do que prometeram na campanha eleitoral para as autárquicas, quando visitaram as instalações, que hoje o clube tinha excelentes condições. O vice-presidente da Câmara da Golegã reconhece que o campo está cheio de erva mas diz que a autarquia “não está a nadar em dinheiro” e que não vai investir num espaço que não tem actividade desportiva regular. Rui Cunha refere também que no ano passado foi feito um arranjo no campo de futebol e que não houve actividade nessa altura. “No dia em que houver uma equipa fazemos os arranjos”, realça. Quanto às obras na sede salienta que estas estão dependentes de um levantamento que foi feito em Fevereiro e comunicado ao Ministério do Ambiente pelo facto da cobertura ser em placas de fibrocimento contendo amianto, acrescentando que aguarda uma resposta para saber como intervir.
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