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Presidente da Câmara de Santarém critica silêncio do ministro da Saúde

Ricardo Gonçalves escreveu carta a Paulo Macedo sobre os problemas de funcionamento do Hospital Distrital de Santarém e ainda não obteve resposta

“O senhor ministro da Saúde tinha obrigação de nos responder. Nós fomos eleitos e ele foi nomeado, pelo que deve reflectir sobre isso”, afirmou o autarca escalabitano desagradado com a atitude do governante.

O presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD), criticou na última reunião do executivo o ministro da Saúde por este ainda não ter dado qualquer resposta à carta que lhe enviou há duas semanas, onde pedia uma intervenção urgente no Hospital Distrital de Santarém (HDS), nomeadamente no bloco operatório onde têm sido adiadas cirurgias devido à falta de condições. Uma situação que tem sido noticiada por O MIRANTE.No final da reunião de câmara de sexta-feira, 29 de Agosto - após ter ouvido uma delegação do Sindicato dos Enfermeiros expor mais uma vez as difíceis condições de trabalho que enfrentam esses profissionais no HDS - Ricardo Gonçalves lembrou que os problemas existentes no hospital levaram-no a escrever uma carta ao ministro Paulo Macedo de que não obteve resposta até essa data.Ricardo Gonçalves não escondeu o desagrado por essa situação e recordou que também o presidente da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT), Pedro Ribeiro, já tinha manifestado o seu descontentamento por não ter resposta do ministro à exposição que lhe enviou há mais de um mês sobre os problemas de funcionamento do Hospital de Santarém. “O senhor ministro da Saúde tinha obrigação de nos responder. Nós fomos eleitos e ele foi nomeado, pelo que deve reflectir sobre isso”, afirmou Ricardo Gonçalves.Recorde-se que o autarca escalabitano escreveu ao ministro da Saúde referindo que “o sistema de ventilação está completamente obsoleto” e que a “existência recorrente de humidade na cobertura ou paredes do bloco operatório” são situações que “já levaram ao cancelamento de inúmeras cirurgias”. Por isso pediu a Paulo Macedo que “tome as medidas necessárias para resolver a situação”, ao mesmo tempo que recordava a existência de um projecto de requalificação e melhoramento das condições do edifício.

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