Uma paixão que move gerações
A terceira edição do salão de automóveis e motas antigas e clássicas de Vila Franca de Xira pode não ter sido a maior nem a melhor dos últimos anos - longe disso - mas conseguiu, pelo menos, uma proeza: continuar a aproximar a paixão pelos automóveis antigos de um cada vez maior número de pessoas. E gerações também. Há qualquer coisa nas máquinas do passado que fascina os adultos e sobretudo os mais novos. Talvez porque foram imaginados e criados num tempo em que não havia meios informáticos ou ferramentas que tornaram os processos industriais mais fáceis e ágeis. Talvez porque nasceram num tempo em que o criador era o decisor soberano do seu design e das suas escolhas técnicas, não se preocupando em seguir normas de segurança ou regulamentos europeus. “Padronizado” era uma palavra que não existia no mercado automóvel até aos anos 80. Talvez porque os clássicos foram, e continuam a ser, um exemplo de que os automóveis nem sempre foram um simples objecto para ir do ponto A ao ponto B e que quando um homem sonhava a obra podia realmente nascer. Razões mais do que suficientes para registar em fotografia a alegria e os sorrisos que os carros velhinhos ainda nos dão. Filipe Matias
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