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Castelo de Tomar continua de portas fechadas enquanto não for implementado um circuito de visitas

Castelo de Tomar continua de portas fechadas enquanto não for implementado um circuito de visitas

Actual directora do Convento de Cristo, Andreia Galvão, explica que actualmente não há condições de segurança para assegurar visitas permanentes ao espaço, mas também ainda não há qualquer projecto que contrarie a situação.

O Castelo Templário de Tomar abriu portas, excepcionalmente, nos dias 26, 27 e 28 de Setembro durante as Jornadas Europeias do Património no Convento de Cristo mas durante o resto do ano mantém-se de portas fechadas por falta de condições de segurança. O facto é incompreensível para muitos turistas e especialistas em matéria de turismo, tal como o professor Manuel Reis Ferreira que, em Maio deste ano, num congresso dinamizado pela Nersant no Hotel dos Templários, disse não compreender como é que um castelo de Tomar, que é “um dos mais valiosos testemunhos da arquitectura militar e templária (ibérica e europeia) e de fundamental importância na definição das fronteiras de Portugal”, se encontra fechado ao público.“Muito eu gostaria de abrir o castelo ao público e estou a estudar, neste momento, com a Direcção-Geral do Património para se fazer um projecto que crie condições de visita, nem que seja de forma faseada”, disse a O MIRANTE a actual directora do Convento de Cristo, Andreia Galvão, momentos após a sessão de abertura das Jornadas do Património que este ano tiveram como mote “Património, sempre uma descoberta” e decorreram, precisamente, nesse espaço. A actual directora do Convento de Cristo acrescentou que o projecto terá que ser submetido a uma candidatura a fundos do próximo quadro comunitário, sendo a abertura do castelo templário “um objectivo incontornável” do seu mandato, que se prolonga por três anos. Prova dessa vontade reside no facto do castelo templário já ter aberto as portas ao público em duas ocasiões, desde que em Fevereiro deste ano assumiu funções. Andreia Galvão refere que é necessário criar condições “físicas” para que o castelo venha a ser visitado sem que alguém escorregue ou caia dado que ainda não existem percursos definidos mas, realçou, ainda não há um projecto concreto nesse sentido. “Depois, há as componentes arqueológica, de conservação e de interpretação que têm que ser levadas em conta porque quando se abrem os monumentos ao público têm que se explicar às pessoas o que estão a ver”, acrescenta. A responsável frisou que o próximo passo é o de idealizar um projecto que englobe um circuito de visita integrado e que seja estudado para ser implementando de forma física no terreno. “Temos que ter, em primeiro lugar, um projecto para depois se poder avançar com a sua intervenção e nunca foi feito nenhum projecto”, informou.Andreia Galvão disse a O MIRANTE que acredita que esta perspectiva vai mudar com o próximo quadro comunitário de apoio com o aval da Direcção Geral do Património que “está perfeitamente sensibilizada com a importância estratégica de poder criar condições de visita” ao castelo de Tomar.
Castelo de Tomar continua de portas fechadas enquanto não for implementado um circuito de visitas

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