uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
Agronegócio cria plataforma de cooperação visando mercados internacionais

Agronegócio cria plataforma de cooperação visando mercados internacionais

Constituição dessa rede deu-se durante a abertura do Congresso das Tecnologias e Serviços para o Agronegócio que decorreu em Santarém.

Cerca de 40 entidades criaram no dia 25 de Setembro, em Santarém, uma Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio, plataforma que visa permitir ao sector “ganhar dimensão e criar complementaridades para abordar os mercados internacionais de forma integrada”.O presidente da direcção do Agrocluster do Ribatejo, Carlos Lopes de Sousa, disse à agência Lusa que a rede permite a criação de uma plataforma onde se inscrevem empresas com capacidade de produção de tecnologias, de oferecer serviços, processos, software e conhecimento essenciais à valorização do sector.A plataforma foi criada na abertura do Congresso das Tecnologias e Serviços para o Agronegócio, que decorreu até sexta-feira no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém, com a participação de empresas e entidades nacionais e de países como Angola, Moçambique, Brasil, Uruguai, Argélia e Marrocos.O Agronegócios.Net é promovido pelo Agrocluster do Ribatejo e pelo Inovcluster no âmbito de um projecto de apoio à internacionalização das empresas portuguesas fornecedoras de serviços, produtos e tecnologias à agroindústria. “As empresas organizam-se a partir de uma plataforma onde podem ganhar dimensão, criar complementaridades, onde têm possibilidade de abordar de forma integrada os mercados internacionais”, disse Carlos Sousa.Para o presidente do Agrocluster do Ribatejo, a plataforma pretende estruturar um trabalho que tem vindo a ser feito pela agroindústria, de exportação e promoção da “massa cinzenta” nacional em mercados como Angola, Moçambique, Brasil, Magrebe e América do Sul, de forma a tornar as empresas “mais competitivas e mais eficazes nesses mercados”.A rede agora criada integra na maioria empresas (80%), mas também universidades, politécnicos e centros de investigação, numa parceria também aberta aos municípios. “A nossa oferta tem de ser integrada, maximizar o que é a cooperação entre três grandes sectores: empresas, produtores de conhecimento e organizações”, frisou Carlos Sousa, adiantando que este é o “ponto de partida” para uma rede que se pretende alargada e que tem na mira essencialmente o mercado de língua portuguesa.Na abertura do congresso, o secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito, realçou que o sector agroalimentar representa 6,1% do PIB e que, em 2013, o agronegócio exportou 5,5 mil milhões de euros, mantendo um ritmo de crescimento superior a 5% nos primeiros sete meses deste ano.“Este é um sector que mantém o crescimento, fruto das empresas que olharam para as oportunidades do sector primário e do mercado global com novas perspectivas de produtos e de mercados”, disse Vieira e Brito, referindo os mais de 140 produtos e grupos de produtos exportados para todo o mundo.
Agronegócio cria plataforma de cooperação visando mercados internacionais

Mais Notícias

    A carregar...