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Secretário de Estado da Indústria de Angola abre portas ao investimento agro-industrial no país

Congresso do Agronegócio reuniu em Santarém empresários de África e América do Sul
O secretário de Estado da Indústria de Angola marcou presença na sexta-feira, 26 de Setembro, no encerramento do Congresso do Agronegócio, que teve lugar em Santarém, no Ribatejo, e abriu portas ao investimento no seu país. A iniciativa, organizada pelo AgroCluster do Ribatejo em parceria com o InovCluster, juntou mais de 20 empresários e importadores de Angola, Moçambique, Argélia, Marrocos, Brasil e Uruguai, para contactar com empresários portugueses ligados ao Agronegócio, com o objectivo de conhecer os produtos e serviços nacionais e concretizar negócios. O evento apresentou-se como uma oportunidade para as empresas portuguesas da Fileira Tecnológica AgroAlimentar internacionalizarem os seus produtos para África e América do Sul. No total foram realizadas cerca de 120 reuniões de negócios.“Dos 58 milhões de hectares que Angola tem, apenas aproveita menos de 10%. Queremos expandir e valorizar o espaço disponível”, referiu o Secretário de Estado da Indústria de Angola, cuja intervenção no congresso foi dedicada ao tema Oportunidades da Agro-indústria em Angola. Kiala Ngone Gabriel realçou ainda o quadro de apoios e incentivos fiscais para o investimento. “Quem investe em Angola está isento do pagamento de direitos aduaneiros para a importação de matérias-primas e equipamento. Dependendo da zona onde for investir, também terá um tratamento especial. As condições não são as mesmas de uma região para as outras. O mínimo para investir em Angola é 1 milhão de dólares, mas é possível que este montante venha a ser reduzido”, afirmou.O Congresso das Tecnologias e Serviços para o Agronegócio aconteceu no seguimento da criação do projecto Agronegócio, para apoiar a fileira Agroalimentar e com o objectivo de promover a inovação e a internacionalização das empresas ligadas ao sector (tecnologias e serviços associadas à envolvente de toda a fileira agro-industrial). O projecto, baseado numa rede de cooperação, com vista ao aumento da sua competitividade, está já sustentado num directório de mais de mil empresas classificadas.Fileira agroindustrial tem grande margem de internacionalizaçãoAs manifestações de interesse dos empresários e importadores dos seis países que se deslocaram a Portugal a convite da organização para reunir com empresários portugueses abrangeram 25 diferentes sectores de actividade: alimentação animal, embalagem, engenharia, estufas, sementes, carnes e transformados, massas alimentícias, equipamentos de linhas industriais, fertilizantes, estufas, biocombustíveis, centrais fruteiras, curtumes e peles, fio agrícola, plásticos, azeites e óleos vegetais, entre outros.“O universo da tecnologia e dos serviços da fileira agroindustrial tem uma grande margem de internacionalização e crescimento, que o Agrocluster e o InovCluster pretendem desenvolver, aproveitando todo o potencial e qualidade dos serviços e conhecimentos ligados ao sector, daí a criação do projecto Agronegócio”, afirma Carlos Lopes de Sousa, presidente do AgroCluster, salientando ainda que “organizar e estruturar a oferta emergente desse universo, talvez a grande oportunidade em termos de internacionalização para Portugal, é claramente o objectivo estratégico deste congresso”.

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