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A arte de transformar a mãe natureza

A arte de transformar a mãe natureza

O ar sereno de Paulo Baptista, 47 anos, quando encarou a objectiva de O MIRANTE é o reflexo da sua arte que domina e comunga, em perfeição, aproveitando o melhor que a mãe natureza oferece. O artesão, que reside em Santarém, é mestre em aproveitar as formas naturais da videira para as transformar em objectos decorativos, destacando-se os suportes originais dos vários candeeiros que esteve a mostrar num expositor junto à Praça Nova, na vila do Sardoal, durante as festas desse concelho. As peças de arte contemporânea, nas quais se destacam as hastes, emanam uma energia própria mas também resultaram de necessidade prática. “Comecei a fazer pequenas esculturas em videira e necessitava de um foco de luz para que as peças também pudessem ser apreciadas à noite e foi a partir daí que evoluiu para os candeeiros ou abajures”, revela. Foi o fascínio pela natureza, aliado ao gosto pelo vinho, que levou a que o seu material de eleição fosse a videira. “Tudo o que vem da natureza, se soubermos apreciar devidamente, pode funcionar como uma terapêutica”, diz o artesão que se dedica mais intensamente a esta arte nos últimos três anos. As videiras são, muitas vezes, oferecidas por amigos que o avisam sempre que vão arrancar uma vinha velha. O artesão sonha em mostrar a sua arte nas grandes urbes mas, por enquanto, participa nas feiras de artesanato da região não só para divulgar o que vai fazendo como também para que as pessoas comecem a olhar para as formas da natureza com outros olhos. Elsa Ribeiro Gonçalves
A arte de transformar a mãe natureza

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