Qual foi o último evento cultural em que esteve presente?Estive presente na Feira Medieval de Torres Novas, realizada em Junho do corrente ano.Para que destino não iria de férias mesmo que lhe pagassem?Ir de férias sem pagar é promissor. De qualquer forma, mesmo grátis, não passaria férias na Serra Leoa.Que música é que o deixa bem-disposto?Existem muitas músicas que me deixam bem-disposto, mas agora só estou a pensar numa nova do Enrique Iglésias, “Bailando”.Ainda vale a pena tirar um curso universitário em Portugal?Sem dúvida que sim. Os cursos universitários são sempre importantes e uma mais-valia para qualquer ser humano. É verdade que muitos trabalham em áreas diferentes de formação, outros não conseguem empregos em qualquer área, mas o conhecimento adquirido será sempre útil para o dia-dia.Como seria a sua vida sem telemóvel e sem computador?Apesar de não ter uma idade muito avançada, ainda sou do tempo de viver sem telemóvel e sem computador. É uma questão de adaptação. Nós, seres humanos, adaptamo-nos muito rapidamente às situações. Nos dias de hoje, em pleno século XXI, são duas ferramentas úteis para o nosso dia-dia, desde que não sejam usadas em exagero.Imprensa escrita ou online, o que prefere?Sem dúvida a imprensa escrita, mas por vezes recorro à imprensa online, está mais acessível.Lembra-se da última vez que escreveu uma carta à mão?Não me recordo, mas já foi há muito tempo talvez no meu tempo de namoro.O que faz falta a Alcanena?Alcanena é uma vila centenária, obviamente que evoluiu ao longo dos anos, tem boas vias de comunicação, escolas, comércio, indústria, zonas de desporto e lazer, praia fluvial, entre muitas outras atracções culturais, ambientais e turísticas. Mas podia ter evoluído ainda mais. Em minha opinião, a criação de uma zona industrial moderna e bem estruturada podia contribuir para uma alternativa à indústria de curtumes, em decadência há já alguns anos. Que petisco/doce típico dava ao primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho?Dava-lhe qualquer um, desde que fosse do seu agrado. Interesso-me pela política, sei que os políticos do momento não são bem vistos pela generalidade dos portugueses, mas como em todas as profissões e em todas as áreas existem pessoas sérias, honestas e com valor, e outras que nem tanto. Não conheço pessoalmente Pedro Passos Coelho, como tal não o devo julgar como pessoa. Como primeiro-ministro tem feito o possível atendendo ao que herdou do governo anterior e das políticas acordadas com a troika.Quem são os seus heróis de ficção?Não tenho heróis de ficção, só tenho heróis na realidade.Que profissão seria incapaz de exercer mesmo que fosse muito bem paga?A de juiz. Da forma como está a justiça em Portugal esta seria a última profissão que escolhia.Se uma desconhecida lhe oferecesse flores como reagia?Provavelmente reagia com alguma desconfiança, pois não é muito normal oferecerem flores aos homens (risos)....Que diagnóstico faz do nosso país?Esta pergunta daria origem a muitas linhas certamente. No entanto, de forma sintética e objectiva, digo que o nosso país é pequeno e com a globalização tornou-se ainda menor. Isso obviamente limita-o comparando com grandes economias mundiais e europeias. De qualquer forma, temos um clima ameno, uma grande costa, um património cultural, social e histórico muito rico e de que devíamos tentar tirar mais proveito. Como povo, quer no passado quer no presente, somos um povo audaz, reconhecido em várias áreas.