uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Câmara do Cartaxo vai recorrer ao Fundo de Emergência para pagar dívidas e vencimentos dos funcionários

O Município do Cartaxo vai recorrer ao Fundo de Emergência já durante este mês de Outubro num programa que terá duração até Maio. Apesar de ainda não estar definido, porque ainda não houve uma reunião definitiva com o Governo, está previsto que a autarquia receba cerca de 4,5 milhões de euros, sendo que a maior parte desta tranche será paga entre Outubro e Dezembro. A câmara municipal já está “em contacto” com a Câmara de Aveiro, que já iniciou o processo de adesão ao Fundo de Emergência. “A adesão ao Fundo de Emergência vai assegurar o pagamento dos funcionários da câmara a curto e médio prazo”, explicou o presidente da Câmara do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro (PS), na última sessão da assembleia municipal.A informação foi prestada no seguimento de uma questão sobre a extinção da empresa municipal Rumo 2020, que já devia ter sido extinta. Pedro Ribeiro explicou que para extinguir a empresa tem de ser liquidado o seu passivo. “Esperávamos que a legislação do Fundo de Apoio Municipal saísse mais cedo. Como tal não aconteceu e o que vai estar disponível é o Fundo de Emergência vamos ter que aderir a este. Precisamos de dinheiro para conseguirmos extinguir a Rumo 2020 por isso temos que aderir ao Fundo de Emergência”, justificou o presidente.Além do Fundo de Emergência, a autarquia também vai recorrer ao Fundo de Apoio Municipal (FAM) para poder pagar as dívidas a fornecedores e continuar a assegurar o vencimento dos funcionários. A adesão ao FAM foi aprovada em reunião camarária que decorreu em Setembro e que foi alvo de polémica. A proposta só foi aprovada porque o vereador do PSD, Paulo Neves, mudou o seu sentido de voto depois de saber que os dois vereadores independentes, sendo um deles o anterior presidente do município Paulo Varanda, iam votar contra.Pedro Ribeiro explicou que o Governo ainda não tem as coisas definidas e que a proposta tinha que ser aprovada para poderem começar a reunir e a preparar tudo para estarem aptos a receber o dinheiro do FAM. O presidente explicou que a adesão ao FAM é obrigatória, embora ainda não tenha a certeza quanto à cobertura total do apoio. “O FAM permite fazer o fato à medida de cada município. É mais flexível a nível de prazos”, referiu na altura.

Mais Notícias

    A carregar...