Começa esta sexta-feira, 17 de Outubro, mais uma edição do Festival Nacional de Gastronomia, em Santarém, que traz este ano algumas novidades. Os almoços regionais, que se realizavam na Casa do Campino, deixam de existir. Em substituição realiza-se o primeiro Salão Nacional do Vinho. O objectivo é dar a conhecer sobretudo os vinhos da região do Ribatejo. A organização pretende também que o certame, que termina no dia 2 de Novembro, evolua e que haja um maior número de tasquinhas para os visitantes petiscarem. O bilhete de entrada no festival - que mantém o preço de 2 euros - oferece uma entrada grátis no recém-inaugurado Museu Diocesano de Arte Sacra. Esta é uma forma de promover o concelho de Santarém e os seus monumentos.O vereador da Câmara de Santarém, Luís Farinha, adiantou que está a ser feita uma tentativa de articular as várias entidades detentoras de património para que os horários de abertura dos monumentos sejam comuns. O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, António Ceia da Silva, destacou o esforço de associar os eventos à promoção da cidade, patente no slogan “Descubra Santarém enquanto prova Portugal”. O panfleto com o programa do festival vai incluir informação sobre os pontos de interesse do concelho.Está também a ser pensada uma reestruturação do espaço das antigas cavalariças, ampliando a presença das tasquinhas nos próximos anos. Uma das grandes apostas deste ano vai ser o salão do vinho e um espaço para o sector agro-alimentar, produtos que estão muito associados à gastronomia. Também não vai faltar um espaço dedicado ao gin, uma bebida cada vez mais popular em Portugal. Todos os dias vão participar diferentes chefs que vão confeccionar pratos de gastronomia mediterrânica. Os almoços regionais são substituídos pelos dias temáticos pois os almoços, refere Luís Farinha, não tiveram grande sucesso em anos anteriores. As entradas à segunda-feira são gratuitas.O programa inclui três debates intitulados “Conversas em ambiente algo informal: Abril à mesa”, no âmbito dos 40 anos da Revolução de 1974; “O que se comia nessa altura”; “Conversas (Im)Provadas” e “Artes na Arte”. Nessas conversas participarão figuras mediáticas como o coronel Vasco Lourenço, o chef Luís Suspiro, ou os comentadores Manuel Serrão e Camilo Lourenço.A organização tem intenção de não esgotar no Festival Nacional de Gastronomia os eventos sobre a temática que se podem realizar no espaço da Casa do Campino, estando previstas iniciativas de âmbito internacional, nomeadamente de ligação com os países de língua oficial portuguesa.