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“Sem ensino superior não há crescimento económico”

“Sem ensino superior não há crescimento económico”

Politécnico de Castelo Branco celebra 34º aniversário em clima de optimismo
O Instituto Politécnico de Castelo Branco registou um aumento do número de alunos do 1° ano, com mais 86 matriculados do que no ano passado, nos cursos de licenciatura. Além disso, de entre os colocados na primeira fase, 63% conseguiram lugar na primeira opção. Para o presidente do politécnico, professor Carlos Maia, aqueles dados, registados numa altura de decréscimo de candidatos ao ensino superior, demonstram a adequação da oferta formativa do IPCB às preferências dos estudantes. “Este indicador é manifestamente superior à média nacional que este ano se situou nos 54%”, referiu no discurso proferido na cerimónia comemorativa do 34º aniversário daquele Estabelecimento do Ensino Superior, realizada dia 28 de Outubro no auditório Vergílio Pinto de Andrade, da Escola Superior Agrária.Depois de se referir às estatísticas regionais do Eurostat relativas a 2013, onde se verifica que é no distrito de Castelo Branco que está a região mais envelhecida de toda a União Europeia (Pinhal Interior Sul), o presidente do Politécnico considerou que a situação só não é pior graças à existência de instituições como a sua. “Uma instituição de ensino superior tem um papel fundamental no desenvolvimento da região onde está inserida, ganhando particular relevância no interior do país. As IES do interior têm sido determinantes para evitar que a assimetria com o litoral seja ainda mais gritante. Muitos jovens não teriam tido a possibilidade de frequentar o ensino superior, se não houvesse uma instituição de ensino superior na sua região. Além disso, os impactos de natureza económica e social que as instituições de ensino superior produzem nas cidades de média dimensão são bastante significativos, como demonstrou o estudo realizado sobre o impacto económico das IES do interior, nas regiões onde estão inseridas”, lembrou.O professor Carlos Maia afirmou que não haverá desenvolvimento sem acesso à educação. “Somos fortes defensores de uma utilização eficiente de recursos públicos e do crescimento económico. Mas isso consegue-se mais facilmente se existir uma forte coesão social e territorial, para as quais será determinante o acesso ao ensino superior e a existência de instituições de ensino superior no interior do país. É conhecida a relação entre os graus de qualificação da população e os níveis de crescimento económico. A qualificação dos cidadãos é a única forma de aumentar a produtividade, a atractividade e a competitividade. Portugal tem uma meta para atingir no âmbito do Horizonte 2020 que aponta no sentido de 40% dos cidadãos na faixa etária entre os 30 e os 34 anos deverem ser titulares de um diploma superior. Em finais de 2013 apenas 29,2% dos cidadãos portugueses cumpriam esse requisito”.
“Sem ensino superior não há crescimento económico”

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