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Uma empresa de um só trabalhador em constante movimento

Uma empresa de um só trabalhador em constante movimento

Agrotemplário – Galardão Microempresa 2012
A Agrotemplário é uma microempresa, sedeada em Tomar, que opera na área da consultoria agrícola e no comércio de factores de produção. Alberto Miranda, 50 anos, é o proprietário e único trabalhador. Fundou a empresa a 11 de Novembro de 2011, após ter trabalhado durante oito anos em nome individual. Antes, já tinha acumulado experiência no sector, tendo trabalhado em duas empresas do Ribatejo.Formado em Engenharia Agrónoma pela Escola Superior Agrária de Santarém, a oportunidade de se lançar como empresário surgiu em 2002, altura em que ficou desempregado. Arregaçou as mangas e pediu para receber, por inteiro, a verba do subsídio de desemprego a que tinha direito. Em 2013, a Agrotemplário apresentou um volume de negócios de 500 mil euros, o mesmo valor que o empresário, que faz do carro o seu escritório e do Iphone a sua principal ferramenta de trabalho, estima alcançar em 2014. Números que fazem com que agradeça a confiança que os cerca de 200 clientes, espalhados por todo o país, em si depositam.Faça chuva ou faça sol, Alberto Miranda sai para o terreno seja para angariar clientes ou para testar novos fertilizantes ou nutrientes. Por isso, consulta sempre o Boletim Meteorológico quando se levanta da cama, depois de ler as notícias. Atento às novas tecnologias procura implementar métodos e produtos inovadores, por exemplo, na fertilização, nutrição e protecção das plantas. Tem sabido aproveitar as potencialidades de novos produtos e alguns negócios que surgiram na altura certa.A Agrotemplário nunca tem produtos em stock. Se o cliente precisa Alberto Miranda vai buscar e ele próprio carrega, descarrega, entrega e aplica onde e a que horas for necessário. Juntamente com os agricultores, faz a análise dos terrenos e escolhe os produtos mais adequados a cada caso. Um trabalho que, na sua modesta opinião, podia ser feito através de uma maior colaboração entre as universidades e as empresas.A microempresa acompanha os clientes desde que a semente é deitada à terra até à colheita do produto, trabalhando em todo o tipo de culturas. Se for necessário, pelo meio, trata-se de alguma praga que surja para que o resultado final seja o melhor. Entre Março e Julho chega a trabalhar 14 a 16 horas por dia. Nos momentos do ano em que há menos que fazer no terreno dedica-se ao estudo e aos ensaios laboratoriais, estando neste momento a tirar um Mestrado em Agricultura Sustentável.A curto prazo pensa abrir uma loja na Chamusca e para o ano se o novo Quadro Comunitário de Apoio assim o permitire, construir a sede da empresa na Zona Industrial de Tomar, onde já tem um lote de terreno com projecto aprovado. Prefere dar passos pequenos e sólidos mas não descarta a internacionalização, nomeadamente, em Angola e Moçambique.
Uma empresa de um só trabalhador em constante movimento

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