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A entrevista de Passos Coelho a O MIRANTE e a agregação de freguesias

Penso que Passos Coelho está a ser muito optimista quando diz, cito: “A agregação de freguesias foi um processo que ficou bem resolvido e eu não tenho evidência que exista alguma vontade de voltar para trás”. Ainda há dias a presidente da Câmara Municipal de Alcanena, Fernanda Asseiceira, disse, ao fazer o balanço do primeiro ano de mandato, acreditar que as agregações de freguesias serão anuladas se o PS for Governo e António Costa Primeiro-Ministro. Quero acreditar que a autarca vai ter uma desilusão em relação a este assunto mas, estando nós em Portugal e com a classe política que temos, já nada me admira. Lamento que o Governo não tenha seguido o mesmo método em relação à agregação de municípios. Só por imposição legal é que será feito algum dia qualquer agregação. O Primeiro-Ministro bem pode fingir que acredita na agregação voluntária de concelhos mas a mim não me engana. Não fez o que tinha a fazer porque o Governo ia abaixo num instante. Numa matéria dessas PS, PSD, CDS-PP, PCP e BE unir-se-iam sem hesitações. Daquilo que já li da entrevista também gostei de o ouvir dizer que os municípios estão a conseguir fazer melhor trabalho em termos de desendividamento e de equilíbrio financeiro do que o poder central, embora, como ele explicou, isso só aconteça devido à imposição de regras pelo Governo, que funcionou como uma espécie de troika das autarquias. E aqui Passos Coelho poderia dizer aos autarcas, façam o que eu imponho e não o que eu faço.Hélder Carvalho Senhor Primeiro-Ministro, não se atrase mais a definir uma política que leve ao aumento da natalidade. Portugal está numa situação insustentável. Mais cinco ou dez anos neste deixa andar e o país bem pode vender o interior aos chineses ou brasileiros porque vamos ter espaço com fartura para a meia dúzia de idosos que iremos ser. Quanto aos transportes públicos, eu compreendo que diga que não há dinheiro para abrir empresas como a Carris e o Metro no resto do país mas pelo menos obrigue a CP a fazer serviço público. Moro no Entroncamento onde não há emprego nem qualquer perspectiva de alguma vez poder haver. Os meus filhos já daqui saíram. Um trabalha na zona de Lisboa e outro está na Alemanha. Eu trabalho há muitos anos em Lisboa e gasto um sexto do que ganho em transportes. Tenho tanto direito a ter transporte mais barato como os portugueses de Lisboa e Porto. Se não acredita coloque a questão ao Tribunal Constitucional. Vai ver se os juízes não lhe dizem logo que tem que haver igualdade?!!João Tereso de Matos

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