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Presidente da AIP diz que na Europa se defendem os consumidores e na Ásia as empresas

Seminário sobre oportunidades de negócio e de financiamento à inovação e internacionalização
“Dificilmente poderá haver um relançamento da actividade económica nos países do Sul da Europa se não houver a possibilidade de se impor uma reciprocidade nas relações com outros blocos económicos e se não se conseguir utilizar os instrumentos de defesa do comércio”, afirmou o presidente da AIP, José Eduardo Carvalho, perante os 150 empresários presentes no seminário “Crescer para expandir: Oportunidades de negócio e de financiamento à inovação e internacionalização - Angola, Brasil e Cabo Verde”, que decorreu em Coimbra, no dia 3 de Dezembro, uma iniciativa da AIP em parceria com o Banco BIC, a SPI e o NERC, e que irá decorrer nas principais cidades do país.De acordo com o presidente da AIP, se compararmos as políticas económicas da Europa com as seguidas na Ásia e nos países emergentes, “constatamos que no velho continente se tem privilegiado a regulação dos mercados, se reduziram os apoios às empresas e se prosseguiu uma política cambial e comercial que, no âmbito da globalização, beneficiou os consumidores. Na Ásia e nos países emergentes houve uma combinação das ajudas dos Estados e de políticas cambiais para as empresas acederem aos benefícios da globalização. Em síntese: na Europa defende-se o consumidor, na Ásia e nos países emergentes defendem-se as empresas. E fazem-no através de políticas financeiras e cambiais para defesa das empresas e de políticas de normas para defesa das produções nacionais”.Para José Eduardo Carvalho “é sabido que a resolução dos problemas do país passa pela via da exportação e pelo investimento. Sabemos igualmente que não podemos retomar os graves desequilíbrios na balança de transacções correntes” pelo que, defendeu, “é responsabilidade de uma associação empresarial alertar vigorosamente para que não haja regresso a um modelo de crescimento económico baseado no endividamento e numa procura interna artificial e alavancada em dívida”.

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