uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
“É sempre tempo de nos sentarmos num banco de amor”

“É sempre tempo de nos sentarmos num banco de amor”

Um beijo, dois beijos, três beijos. Luís Costa e Manuela Gervásio Costa, casados há 31 anos, não hesitaram no momento em que foram desafiados a mostrar que a paixão ainda perdura. O casal de tomarenses, ela professora de 58 anos, ele engenheiro com 60 já feitos, conheceu-se quando andava no 6.º ano e, apesar de não ser dos mais discretos, este era um dos muitos locais escolhidos para namorarem. Casaram em 1983 e tiveram dois filhos. “Este banco tinha uma exposição elevada e estar aqui a namorar aos beijinhos com a possibilidade dos pais ou dos professores passarem era problemático pelo que era melhor diversificar os locais”, recorda Luís Costa. A recolocação do “Banco do Mouchão”, um vulgar banco de jardim mas com uma vista panorâmica para o rio Nabão no centro histórico de Tomar, foi uma iniciativa dos antigos alunos do Liceu de Tomar que realizaram no sábado, 6 de Dezembro, o seu quinto encontro. O banco foi retirado em 2005, quando o Mouchão Parque sofreu obras de requalificação. “Quando o tiraram daqui, senti quase como uma amputação”, confessa Isabel Conceição que também namorou no local com o seu actual marido, António Cardoso. A iniciativa romântica foi antecedida da leitura de “Banco, beijo ou altar”, um poema de Risoleta Pedro. “É sempre tempo de nos sentarmos num banco do amor”, disse aos presentes antes da declamação de palavras que coroaram com mais emoção este momento que, embora breve, terá sido marcante num dia de muitos reencontros e de desencadear memórias. Elsa Ribeiro Gonçalves
“É sempre tempo de nos sentarmos num banco de amor”

Mais Notícias

    A carregar...