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“Centros Históricos Portugueses” é o novo livro de José Miguel Noras

José Miguel Noras apresentou recentemente o seu novo livro intitulado “Centros Históricos Portugueses”. A obra está disponível nas livrarias desde 23 de Dezembro e é dedicada à irmã do autor, já falecida: “À Memória de Maria Dionísia Correia Noras (1952-2001), minha irmã única, que só uma irmã vale por mil”.Na introdução do livro, José Miguel Noras, que foi presidente da Câmara de Santarém durante dez anos, escreve: “Aos municípios cabe, em cada momento, a tarefa de solidária liderança e parceria diante dos desafios que a salvaguarda do património cultural representa, enquanto factor identitário e atractivo turístico por excelência. Às autarquias cumpre, igualmente, escolher o que mais interessa valorizar e legar aos vindouros. De facto, um centro histórico, enquanto ser vivo em permanente actividade/transformação, não consiste apenas no conjunto de bens patrimoniais que o passado nos trouxe. Resulta, igualmente, da acção valorizadora que, em cada época, é exercida pelos cidadãos, pelas autarquias e por outras entidades no que toca à preservação/construção para a fruição do património”. O autor, que enquanto autarca lançou a candidatura de Santarém a património mundial e foi durante vários anos presidente da Associação de Municípios com Centro Histórico, acrescenta na introdução: “Para conhecermos qual é a política de reabilitação adoptada autarquia a autarquia, importará saber se o seu objectivo é tornar o centro histórico num endereço turístico, mais ou menos apelativo, ou, se a par de um alegado destino para fruição de visitantes, cada município preconiza uma reabilitação centrada na vida e nas pessoas que residem nos centros históricos, evitando, assim, que estes se tornem necrópoles. Esta política de reabilitação visa reverter a anunciada sentença ditada pelo ‘sentido tumular de coisa morta’, investindo-se na vivificação do centro histórico […]”.O prefácio do livro foi escrito por Mario Vilava, Embaixador do Brasil em Portugal. “Com esta obra, de elevado mérito, de sólido interesse e de escrita fluente e erudita, José Miguel Noras procura disseminar o conceito de utilidade superior da herança histórica, quebrando a noção em geral estabelecida de que ‘o velho deve ser substituído’”, escreve.

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