A ADIRN, reuniu em Torres Novas no dia 16 de Dezembro, com os empresários de Turismo em Espaço Rural (TER) da região com o objectivo de obter contributos para a preparação da estratégia para o território referente à intervenção do DLBC - Desenvolvimento Local de Base Comunitária 2014-2020, definir futuras acções de promoção e comercialização da oferta TER no Ribatejo Norte e definir eventos de dinamização turística no território.Os empresários presentes identificaram como principais estrangulamentos a falta de sinalética, os custos energéticos, a falta de articulação entre as estruturas e a falta de uma estrutura associativa, registando como prioridade a criação de uma rede de TER da região. A ADIRN comprometeu-se a dinamizar esta rede de forma informal neste momento, não se excluindo a possibilidade de constituição de uma Associação de Turismo em Espaço Rural do Ribatejo Norte, ficando agendada uma nova reunião para Fevereiro, no sentido de continuar os trabalhos nesta temática.Foram ainda consideradas prioritárias, em termos de promoção do território, as temáticas do turismo cultural, em especial a temática dos templários, o turismo religioso, o turismo de natureza e de contacto com o mundo rural. Salientou-se a importância de eventos no território para garantir uma maior ocupação destes empreendimentos turísticos, sendo desejável um calendário de grandes eventos para o território ao longo de todo o ano. Foi abordada também a necessidade de promoção externa, focalizada nos mercados do Norte da Europa e Brasil. Memórias do azeiteTeve lugar no dia 15 de Dezembro na Sala das Talhas do Convento de Cristo, em Tomar, a conferência “Memórias do Azeite - Do consolo de uma candeia à solene convicção dos seus predicados alimentares”, integrada no ciclo de palestras sobre “O quotidiano na Idade Média” no âmbito da organização da Festa Templária 2015. Este evento foi realizado em parceria com a ADIRN e o Convento de Cristo, com o apoio do Hotel dos Templários. Esta palestra foi apresentada pelo engenheiro agrónomo António Manuel Monteiro, de origem transmontana, e teve como objectivo traçar trilhos e percursos gastronómicos, passando pela época da regulamentação da exploração olivícola do Mestre Gualdim Pais e dos lagares D’El-Rei, até ao actual uso generalizado do azeite na gastronomia. Foi também abordado o papel das Ordens Religiosas na dinamização da olivicultura e do consumo de azeite ao longo deste período, evidenciando a importância da produção de azeite e azeitona e a sua evolução ao longo da história, das suas técnicas e métodos de extracção e da sua utilização na gastronomia até aos nossos dias.