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Presidente do Politécnico de Tomar admite “reajustamentos” para adequar melhor a instituição às necessidades da região

Presidente do Politécnico de Tomar admite “reajustamentos” para adequar melhor a instituição às necessidades da região

Eugénio de Almeida deixou vincada a ideia de “mudança” no dia em que tomou posse para mais um mandato, considerando que as instituições de ensino superior devem ser “actores de primeira linha” nos processos de transformação económica e social que estamos a viver.

O presidente do Instituto Politécnico de Tomar (IPT), Eugénio Pina de Almeida, está disposto a promover alguns “reajustamentos” na instituição para que esta possa desempenhar um papel cada vez mais determinante no processo de crescimento e desenvolvimento da região. O responsável acredita que uma das ideias que, nos últimos tempos, mais se tem imposto é a de que as instituições de ensino superior devem ser “o motor de desenvolvimento” da sociedade mesmo que isso implique certos “tipos de organização interna”, nomeadamente no que concerne ao relacionamento com o exterior.“A missão do IPT, enquanto Instituição de Ensino Superior, deve ser assumida de acordo com a realidade social objectiva e determinada, permitindo-lhe assumir-se como motor de desenvolvimento regional, cooperando no sentido da inovação e da especialização inteligente”, disse durante o seu discurso de tomada de posse, a 16 de Dezembro. Eugénio de Almeida refere que estes “ajustes” tanto podem ir ao encontro da procura estudantil, à relevância social das competências dos seus graduados ou ainda às necessidades do desenvolvimento económico das regiões em que se encontram. O objectivo passa por proporcionar “a formação de recursos e de capital humano, em quantidade e perfil adequados às necessidades da economia e da sociedade” e, simultaneamente, possibilitar a participação em processos de produção, de desenvolvimento e de valorização do conhecimento científico e tecnológico.Para o responsável do IPT, a estratégia que a região do Médio Tejo apresentou para o período 2014-2020 combina objectivos, que se reforçam na concretização de cinco pressupostos fundamentais: “mais inteligência”, “mais potencial humano”, “mais coesão” ,”mais sustentabilidade”, “mais governação”, sendo que destes decorrem objectivos específicos e prioridades de investimento que exigem a promoção de uma aproximação efectiva entre instituições de ensino superior, centros tecnológicos, associações empresariais, entre outras, para a criação de uma matriz de cooperação regional. Como tal, a estratégia do IPT passou a estar assente em três grandes eixos estratégicos suportados por um eixo transversal de governação: Formação e Educação; Empreendedorismo, Criatividade, Inovação e Valorização do Conhecimento; e Internacionalização. Promover crescimento inteligente da região Centro e Médio TejoNuma óptica de simbiose, o IPT pretende vir a reforçar a relação com os agrupamentos escolares, escolas não integradas e escolas profissionais do Médio Tejo. Este objectivo será cumprido através da implementação progressiva de uma Rede de Formação Tecnológica e Profissional, de uma Rede de Qualificação e Requalificação de Activos e de uma Rede de Formação Dual e de Estágios em contexto de trabalho que pretende contribuir para a criação de riqueza e para aumentar a empregabilidade da população activa da região através da qualificação do capital humano.O IPT pretende, ainda, ao nível do Empreendedorismo, Criatividade, Inovação e Valorização do Conhecimento, focar a sua actuação no “crescimento inteligente” das regiões Centro e do Médio Tejo. Para tal, vai reforçar a sua actuação e desenvolver projectos, numa articulação coordenada com os seus parceiros privilegiados, tais como a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, os municípios, o IEFP, a Nersant, a TagusValley, a IBM - Cenit Tomar, o Convento de Cristo, as Agências de Desenvolvimento Regional e as Associações Industriais, Empresariais e Comerciais, entre outras instituições.
Presidente do Politécnico de Tomar admite “reajustamentos” para adequar melhor a instituição às necessidades da região

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