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Câmara de Tomar vai pressionar Governo para que pague às escolas do ensino artístico

Câmara de Tomar vai pressionar Governo para que pague às escolas do ensino artístico

Posição unânime tomada na última reunião do executivo municipal
A Câmara Municipal de Tomar vai pressionar o Governo para que proceda, numr curto espaço de tempo, ao pagamento das verbas às escolas do ensino artístico do concelho, nomeadamente ao Centro de Formação Artística da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais e Associação Canto Firme. A decisão foi tomada, por unanimidade, na reunião de sexta-feira, 19 de Dezembro, tendo sido decidido manifestar junto do primeiro-ministro, do ministro da Educação, secretário de Estado da Cultura e grupos parlamentares da Assembleia da República a “profunda inquietação e indignação” por estas escolas estarem a iniciar o quarto mês de funcionamento sem, até à presente data, ainda não terem as suas candidaturas, referentes ao ano lectivo 2014/15, formalmente aceites. O presidente da direcção da Canto Firme, Simão Francisco, assistiu à reunião.Antes de ser tomada a decisão, os vereadores do PSD quiseram ter a certeza que esta situação não está a afectar mais nenhuma escola do concelho e chegaram a sugerir que, na carta enviada, não fossem especificados os nomes das mesmas, o que não foi aceite. Do vereador Hugo Cristóvão (PS), receberam a garantia que apenas a Gualdim Pais e a Canto Firme estão com pagamentos em atrasos, do POPH e do Ministério da Educação e Ciência.Os vereadores sociais-democratas ficaram ainda incomodados com as palavras do vereador Bruno Graça, que também é presidente da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais, quando este disse que “esta situação é o espelho de uma política miserável que este Governo tem vindo a levar”. João Tenreiro não gostou que o vereador da CDU tivesse olhado na sua direcção, e do vereador António Jorge, enquanto proferia esta frase e referiu que são atitudes dessas que fazem com “que o que é consensual deixe de ser”, frisando que os dois vereadores do PSD no executivo camarário de Tomar não são o Governo da República.Bruno Graça considerou que é triste que muitos dos funcionários e professores destas escolas passem o Natal sem poderem comprar um brinquedo aos filhos. A situação levou, inclusive, a que as duas escolas se juntassem, recentemente, num protesto musical em frente ao edifício dos Paços do Concelho. “Esta situação é insustentável para as nossas escolas e para o seu pessoal docente e não docente que assim vive em condições de precariedade e de vencimentos em atraso, prejudicando desta forma todos os alunos e famílias”, considera a autarquia.
Câmara de Tomar vai pressionar Governo para que pague às escolas do ensino artístico

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