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Luís Leitão

Luís Leitão

Chefe de gabinete do presidente da Câmara de Almeirim, 49 anos, Almeirim

“Reconheço que viajar não é um tema que me seja muito caro, aliás lá em casa sou mesmo acusado de não gostar de passear. Sinto-me bem no meu cantinho”* * *“As últimas cartas que escrevi à mão foram para aí na década de 80, início de 90 do século passado. Tenho um irmão que emigrou nessa altura e eu quase todas as semanas escrevia uma carta pelos meus pais”* * *“Este ano, por consenso familiar, decidimos fazer as compras de Natal logo no início de Dezembro. Ainda me lembro de há alguns anos atrás não ter essa preocupação e na antevéspera de Natal andar de loja em loja, num mar de gente e num stress imenso”

Comprou as prendas de Natal atempadamente ou deixou tudo para a última? Este ano, por consenso familiar, decidimos fazer as compras de Natal logo no início de Dezembro. Ainda me lembro de há alguns anos atrás não ter essa preocupação e na antevéspera de Natal andar de loja em loja, num mar de gente e num stress imenso a fazer não as compras de última hora, mas as compras à última da hora.Prefere o Natal ou a passagem de ano? Ambas as datas têm imensas coisas boas. No Natal vivemos a família e eu sinto-me um privilegiado pois há bastantes anos que consigo juntar em minha casa a família mais próxima para vivermos a consoada. Depois no Ano Novo vem a festa e o convívio mais alargado entre amigos, o que também é maravilhoso.Qual é a sua viagem de sonho? Reconheço que viajar não é um tema que me seja muito caro, aliás lá em casa sou mesmo acusado de não gostar de passear. Sinto-me bem no meu cantinho. Quanto a uma viagem que ainda possa ou sonhe fazer, talvez quando os filhos estiverem encaminhados nas respectivas vidas fazer um cruzeiro calmo e tranquilo com a esposa.Tem alguma espécie de ritual ou superstição? Não tenho qualquer superstição ou ritual. Penso mesmo que esse é um assunto em que, tal como na religião, as pessoas têm necessidade de acreditar em alguma coisa, mesmo que sobrenatural, que os ajude a encarar determinados assuntos e lhes dê força interior que de outra forma teriam dificuldade em obter.Almeirim recebeu recentemente o festival Guitarra D’Alma. É apreciador de fado? Almeirim tem o privilégio de ter o melhor intérprete de guitarra portuguesa do mundo e foi uma honra, penso que para todos os almeirinenses, assistir às actuações do Custódio Castelo. Relativamente ao fado, gosto muito, mas gosto mais do denominado fado castiço ou fado tradicional, com alma, que nos emociona quando o ambiente é o apropriado para uma sessão de fados.Nesta quadra as crianças escrevem cartas ao Pai Natal. Lembra-se da última vez que escreveu uma carta à mão? As últimas cartas que escrevi à mão foram para aí na década de 80, início de 90 do século passado. Tenho um irmão que emigrou nessa altura e eu quase todas as semanas escrevia uma carta pelos meus pais. Reconheço que agora tenho alguma dificuldade em escrever textos à mão, excepto pequenas mensagens que de vez em quando troco com a minha esposa.A política faz a sociedade ou é a sociedade que faz a política? Uma questão aparentemente complexa, mas que terá uma resposta simples. A política e a sociedade complementam-se e nunca se podem dissociar uma da outra. Se num sistema democrático é a política que se sujeita às escolhas da sociedade, já numa ditadura será a sociedade a subjugar-se à política.Faz colecção de alguma coisa? Embora nos últimos tempos tenha feito poucas actualizações, considero que tenho um bom princípio de colecção de numismática. Além dos tostões, centavos, escudos, cêntimos e euros que circulam ou circularam em Portugal, tenho também alguns exemplares de diferentes moedas de diferentes países. Como lhe surgiu esse interesse?O interesse surgiu por acaso no contacto com dois amigos já com alguma idade que se dedicavam a este tipo de coleccionismo. Foram-me oferecendo vários exemplares e sempre disponíveis para que eu pudesse efectuar várias trocas. Depois é como um “bichinho”, apetece-nos ter sempre mais exemplares e este é um tipo de colecção que nunca tem limite ou fim à vista. É dos poucos casos em que me apetece estar reformado para poder voltar a dedicar-me à pesquisa e troca de exemplares.Gosta de touradas? Tal como a grande maioria dos ribatejanos, gosto de fado e também gosto de touradas, principalmente à portuguesa. Reconheço que não sou muito frequentador de praças de touros e que são mais as que vejo em transmissões televisivas.
Luís Leitão

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