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Entidades têm que ter capacidade financeira para se candidatarem a fundos comunitários

Entidades têm que ter capacidade financeira para se candidatarem a fundos comunitários

Aproder participou em sessão pública no Cartaxo para esclarecer interessados e recolher contributos. Os candidatos que garantirem apoios europeus para investimentos vão ter que avançar primeiro com o dinheiro para desenvolver os seus projectos e só depois serão ressarcidos pela União Europeia nos montantes previstos.

A Aproder - Associação para a Promoção do Desenvolvimento Rural do Ribatejo, que engloba os municípios de Azambuja, Cartaxo, Rio Maior e Santarém, reuniu na semana passada com dirigentes associativos e de instituições do concelho do Cartaxo para recolher ideias e contributos que possam ajudar nas candidaturas a apresentar ao novo quadro comunitário de apoio “Portugal 2020”, que se prolonga até 2020. A sessão serviu também para prestar esclarecimentos e decorreu no auditório municipal da Quinta das Pratas, na quinta-feira, 15 de Janeiro.A coordenadora da Aproder, Maria João Botelho, explicou que já estão em fase de conclusão do diagnóstico de cada concelho e que em breve podem apresentar as estratégias de candidaturas. Nesse sentido, já estabeleceram acordos de parcerias nomeadamente com as câmaras municipais. O presidente da Câmara do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro (PS), explicou que a autarquia pretende apoiar e “ser um canal” para intermediar o empreendedor e as estruturas dos fundos comunitários. Maria João Botelho explicou também que para participar com um projecto candidatado a fundos comunitários o empreendedor tem que ter actividade económica legal e ainda que mostrar viabilidade financeira. “A pessoa primeiro vai ter que investir com o seu próprio dinheiro e só depois é reembolsada”. Explicou ainda que a Aproder pode apoiar e ajudar os investidores na concepção mas não pode elaborar as candidaturas.Mário Branco, dirigente da Sociedade Filarmónica Pontevelense (SFP), que estava sentado na assistência, pediu a palavra para dar o exemplo da candidatura que a sua colectividade fez no quadro comunitário anterior. Aproveitaram o dinheiro europeu para requalificar um edifício onde hoje funciona a sede. “Não foi fácil porque todo o processo exigiu uma escrita organizada, mas não desistam antes de tentar. Estas candidaturas, quando são bem estruturadas, valem a pena. Se não fosse este apoio financeiro comunitário nunca teríamos conseguido fazer as obras”, reforçou.Uma das ideias que está em cima da mesa para se tentar um apoio comunitário é a reabilitação de aldeias ribeirinhas e também junto à serra. Ideias que ainda não estão concluídas pois ainda falta definir critérios para se avançar. O enquadramento estratégico da Lezíria 2020, que integra o quadro comunitário “Portugal 2020”, assenta em três eixos: Desenvolvimento competitivo regional; promoção da coesão social e criação de emprego; requalificação e sustentabilidade territorial. A estratégia de Desenvolvimento Local da Aproder aposta no Turismo (património e ambiente); Agricultura (agro-indústria e recursos naturais), Conhecimento (educação, formação e emprego); Serviços Básicos, nomeadamente coesão social e pobreza e Tecido Económico (competitividade, inovação e empreendedorismo).
Entidades têm que ter capacidade financeira para se candidatarem a fundos comunitários

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