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Associações de Vialonga queixam-se de falta de apoios

Associações de Vialonga queixam-se de falta de apoios

São dez as associações que fazem parte do Movimento Associativo da Freguesia de Vialonga e todas se queixam do mesmo: falta de verbas oriundas do Estado e do município. É na junta de freguesia que encontram o maior apoio.

As associações da freguesia de Vialonga queixam-se que recebem pouco ou nada por parte das entidades municipais e estatais. Rui Brioso, presidente do Movimento Associativo da Freguesia de Vialonga (MAFV), disse a O MIRANTE que “há projectos por realizar por falta de financiamento, embora já existam terrenos disponibilizados pela autarquia para os mesmos”.O projecto para a construção do novo quartel dos bombeiros voluntários - assunto que O MIRANTE tem vindo a acompanhar há vários anos - e as novas instalações para o Centro Integrado de Idosos da Associação para o Bem-estar Infantil da Freguesia de Vialonga, foram os casos mais emergentes apontados pelo dirigente associativo. “A administração central deixou de financiar este tipo de investimentos há vários anos, o município também não tem dado andamento a estes projectos e as associações não têm como suprimir estes entraves. Estes dois projectos têm sido defendidos pelo MAFV desde há vários anos”, avançou.Fernando Fonseca, vice-presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vialonga (AHBVV), afirmou, a O MIRANTE, que recebem um apoio municipal mensal de nove mil euros e do Estado cerca de cinco mil euros. Feitas as contas os Bombeiros de Vialonga recebem de apoios mensais menos de 15 mil euros, quando têm uma despesa a 30 dias em torno dos 28 mil euros. Os restantes 13 mil euros em falta são colmatados, segundo o responsável, através de peditórios, eventos e serviços de transporte de doentes e ainda de transportes escolares. “O projecto para a construção do novo quartel já tem anos e anda em torno de um milhão de euros, fora o valor do IVA. O Estado poderá pagar entre 75 a 80 por cento do projecto e a câmara financiar o IVA, além de mais cinco por cento. Mas entre 15 a 20 por cento fica a cargo dos bombeiros e não sabemos bem como o iremos pagar”, confessou o membro fundador da AHBVV. Já Rufino Madruga, presidente da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Vialonga, transmitiu a O MIRANTE que as instalações em que desenvolvem a sua actividade pertencem à câmara e, desde 2009, pouco tempo depois de terem sido inauguradas, já apresentavam problemas estruturais. Em 2013, Rufino Madruga candidatou a sua associação ao plano de apoios municipais para poder realizar obras de isolamento em todo o edifício. Conseguiu da Câmara de Vila Franca de Xira 60 por cento do valor do projecto, ou seja, do total de 29 mil euros. Receberam 18 mil, mas os restantes 10 mil ficaram a seu encargo.Apenas a Junta de Freguesia de Vialonga (JFV) foi apontada como um apoio constante destas associações.Movimento faz balanço positivo dos oito anos de actividadeO MIRANTE esteve à conversa com estes e outros dirigentes associativos por ocasião do 8º aniversário do MAFV e a opinião é unânime: este movimento veio dar outra vivacidade às associações da freguesia, ajudando a encontrar soluções conjuntas para os problemas de cada um e para as questões abrangentes a todas estas instituições, como a formação, a gestão e os estatutos. “Sentimos muita satisfação pelo trabalho desenvolvido até ao momento. Achamos que estamos um pouco mais fortes em termos de conhecimentos, porque a partilha é essencial”, referiu Rui Brioso.O MAFV reúne-se trimestralmente, realiza colóquios e fóruns com alguma frequência e organiza anualmente, em conjunto com a Junta de Freguesia de Vialonga, os Jogos Culturais, Desportivos e Recreativos da Freguesia de Vialonga, promovendo o convívio entre os agentes e associados das várias associações.
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