A Câmara Municipal de Azambuja reduziu a sua dívida global em 12 por centro durante o ano de 2014, que está agora abaixo dos 17,5 milhões de euros, contra os mais 20 milhões do ano anterior. No valor em dívida está incluído o passivo da empresa municipal EMIA, entretanto extinta, no valor de seis milhões de euros.Já a dívida a curto prazo caiu também, mas para metade, estando agora nos 350 mil euros. Este valor poderia mesmo não existir se a autarquia já tivesse saldado os acordos de pagamento firmados com a empresa Resioeste, que entretanto se fundiu com a Valorsul, e com a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, para a comparticipação nos acessos ao novo hospital. “Começámos há cerca de um ano a pagar nove mil euros mensais à Câmara de Vila Franca e ainda devemos cerca de 200 mil euros. Poderia pagá-los de uma só vez e passar de ano com um saldo positivo, mas achei que isso não seria lógico dado que o pagamento que fazemos mensalmente é sem juros”, explicou, a O MIRANTE, o presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa (PS). A execução orçamental de 2014 ficou acima das expectativas da autarquia, tendo ficado nos 108 por cento. Este valor gera assim um saldo orçamental positivo de dois milhões de euros para 2015.Luís de Sousa mostrou-se bastante satisfeito com os resultados alcançados mas adiantou que estes só foram possíveis com muito esforço e contenção da câmara na gestão dos seus dinheiros. “Neste momento estamos a pagar aos fornecedores a menos de 30 dias e no ano passado chegámos aos 125 dias”, enalteceu.