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Actividades desportivas e culturais assinalam centenário do Sporting Clube de Tomar

Actividades desportivas e culturais assinalam centenário do Sporting Clube de Tomar

Pavilhão Jácome Ratton, a sede do clube, recebe a 28 de Fevereiro o jantar do aniversário mas programa de comemorações estende-se até final do ano.

Um jantar de gala com a presença de destacadas personalidades desportivas, o lançamento do livro evocativo do “I Centenário” e uma exposição de troféus do seu espólio são algumas das actividades programadas pelo Sporting Clube de Tomar, a primeira filial do Sporting Clube de Portugal, que comemora a 26 de Fevereiro de 2015, o seu centésimo aniversário. A apresentação do vasto programa das comemorações, que se prolongam até 5 de Dezembro, esteve a cargo de Ricardo Cardoso, presidente da direcção, Carlos Tomaz, presidente do conselho fiscal, e Paulo Pereira, vice-presidente da assembleia-geral.Depois de ter sido lançado no dia 1 de Janeiro o vinho do centenário, as comemorações prosseguem a 14 de Fevereiro com a inauguração, pelas 15h00, de uma exposição do centenário no Centro de Arte e Imagem do Instituto Politécnico de Tomar (IPT), na Avenida Cândido Madureira. Uma oportunidade para serem apreciados alguns dos troféus do clube que foram restaurados, precisamente pelas equipas do IPT. Segue-se no dia 26 de Fevereiro, no auditório da Biblioteca Municipal de Tomar, pelas 21h00, a apresentação do livro “I Centenário” escrito por Leonel Vicente que terá 800 páginas divididas por quatro capítulos: I - Era do Futebol; II - Era do Hóquei; III - Modalidades; IV - Centenário. No dia 28 de Fevereiro, a partir das 18h00, tem lugar a Gala do centenário no Cine-Teatro Paraíso, que conta com a apresentação de Pedro David e a actuação da artista da cidade Gabriela Marramaque. No mesmo dia, a partir das 20h30, realiza-se o jantar do centenário no pavilhão Jácome Ratton, a sede do clube centenário, contando o clube ter a presença de destacados elementos do Sporting Clube de Portugal.Do rol de actividades, destaque ainda para um conjunto de torneios desportivos - entre os quais o Torneio do Centenário em hóquei em patins juvenil, no Pavilhão Municipal Cidade de Tomar, entre 2 e 4 de Abril - ao longo de todo o ano, com o ciclo de comemorações a terminar com um jantar de Natal do Centenário a 5 de Dezembro, na sede. O clube foi fundado em 26 de Fevereiro de 1915, sendo a sua vida desportiva caracterizada por dois períodos distintos: desde a sua fundação e até à data de 1950 a actividade principal foi o futebol. A partir de 1950 e até aos dias de hoje a modalidade com mais destaque é o hóquei em patins, muito embora se continue a tradição de apadrinhar outras modalidades desportivas. Em 2010, a redacção de O MIRANTE elegeu a equipa de Hóquei em Patins do Sporting de Tomar como “Personalidade do Ano Desporto”, por ter chegado à I Divisão Nacional. O jovem apanha-bolas que achou o fio de ouro de JordãoO MIRANTE aproveitou a apresentação das comemorações do centenário para saber mais detalhes sobre uma história que conta quase 30 anos e se passou com Paulo Pereira, actual vice-presidente da assembleia-geral. Paulo Pereira tinha 13 anos quando, durante um jogo no estádio municipal de Tomar entre o Sp. Covilhã e o Sporting, a contar para o campeonato nacional da 1.ª divisão, o jogador sportinguista Rui Jordão perdeu um fio de ouro. O actual vice-presidente da assembleia-geral, que jogava nos iniciados do União de Tomar e era apanha-bolas nos jogos dos seniores, encontrou no relvado o fio de ouro que acabou por ser entregue ao dono. Paulo Pereira, actualmente com 42 anos, lembra-se que nesse dia chovia torrencialmente e, por isso, o roupeiro Camilo mandou os apanha-bolas saírem para mudarem de roupa depois de estarem os primeiros 45 minutos à chuva. Quando caminhava para os balneários viu um objecto a brilhar no chão. Era o tal fio de ouro, “muito grosso e cheio de nós” que tinha caído do bolso do casaco de João Aranha, director do departamento de futebol do Sporting, a quem Jordão tinha pedido para guardar o fio. No final do jogo começaram à procura do valioso objecto quando um jovem da bancada pergunta o que procuravam. Ao saber as razões da busca, este informa que foi “um amigo seu apanha-bolas que encontrou o fio” e que estava guardado no posto médico. Na deslocação seguinte, toda a equipa teve direito a beber um sumo grátis, pagos por João Aranha, pela “honestidade” dos seus apanha-bolas. Paulo Pereira relatou a história ao pai que o aconselhou a escrever uma carta a Jordão a dizer que tinha sido ele a encontrar o fio de ouro. A missiva pedia apenas que lhe enviasse umas botas de futebol autografadas. Passado algum tempo, Paulo recebeu a sua desejada recompensa que ainda hoje guarda religiosamente. A história foi relatada no jornal do Sporting e depois reproduzida no jornal “O Remate”, de Tomar.
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