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Cidadãos juntam-se no centro histórico de Santarém para declarar amor pela cidade

Cidadãos juntam-se no centro histórico de Santarém para declarar amor pela cidade

“Namorar no coração da cidade” foi o mote da iniciativa que juntou muitas dezenas de pessoas em singulares manifestações de amor pela cidade de Santarém na manhã do Dia dos Namorados, 14 de Fevereiro, na Rua Capelo e Ivens, em pleno centro histórico.A iniciativa surgiu numa conversa informal de café entre Manuela Marques e Vítor Franco, dois cidadãos motivados pela vontade de animar o centro da cidade que consideram estar sem vida nem movimento. “Escolhemos o Dia dos Namorados exactamente para sermos reivindicativos”, explica Manuela Marques.Em 2014, tinham já organizado uma acção de limpeza da Fonte das Figueiras e da Fonte da Junqueira, em Santarém, que teve uma boa receptividade. “Ficámos motivados para continuar com acções de cidadania de modo a formar um bocadinho as consciências de cada um de que a cidade nos pertence e que temos de ter essa correspondência amorosa com ela”, salienta Manuela.Uma manhã pautada por apelos à responsabilidade social e fervorosos discursos lidos do alto de uma tribuna improvisada, que apregoavam o amor pela terra e a cidadania. Num painel providenciado pela organização, os cidadãos aproveitaram também para deixar recados e sugestões, manifestando-se a favor da criação de estacionamento grátis no centro histórico de Santarém, da construção de um parque de merendas e de um museu na cidade ou da reabilitação do Teatro Rosa Damasceno. Reivindicações que a organização pretende compilar e enviar à câmara.Os que passavam na rua decorada com corações vermelhos, iam sendo surpreendidos com abraços dados por dois elementos da organização ou ternas mensagens de amor escritas em papéis em forma de coração. As crianças tinham ao seu dispor um painel branco onde podiam dar asas à imaginação e fazer coloridos desenhos com tintas. Tudo grátis. Música e animação também não faltaram com a actuação dos alunos da Universidade da Terceira Idade de Santarém e do grupo de dança da Sociedade Recreativa Operária. “Uma acção divertida e responsável”, constata Manuela Marques, que teve um custo de apenas 40 euros para a organização. Um bom exemplo de que é possível animar a cidade com pouco dinheiro e proporcionar aos cidadãos momentos animados e descontraídos. “Tudo o que façam para mexer com a cidade é importante”, considera o comerciante Manuel Ferreira, que naquela manhã se fartou de vender as suas peças de madeira numa banquinha junto à festa. “O nosso intuito não é ficar por aqui porque já percebemos que é muito fácil mexer com a vida da cidade porque está tão parada e cheia de teias de aranha”, garante Manuela Marques.
Cidadãos juntam-se no centro histórico de Santarém para declarar amor pela cidade

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