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Polidesportivo do Académico da Póvoa vai ser transformado em pavilhão

Polidesportivo do Académico da Póvoa vai ser transformado em pavilhão

O Clube Académico de Desportos da Póvoa de Santa Iria equilibrou a sua situação financeira e já tem planos ambiciosos para cumprir até ao final de 2017: colocar uma cobertura no polidesportivo que a câmara construiu há ano e meio.

O Clube Académico de Desportos (CAD), um dos principais clubes da cidade da Póvoa de Santa Iria, conseguiu equilibrar as suas contas e os dirigentes já têm um plano ambicioso para cumprir até 2017: dar ainda mais condições aos atletas, fechando o topo e as paredes de um polidesportivo construído há ano e meio pela câmara que, apesar do seu desenho inovador que permite usar a luz natural do sol, não é eficaz para os dias de chuva e vento. “É uma ambição a curto prazo, tapar melhor o recinto para que fique semelhante a um pavilhão e evite que, no Inverno, chova no interior. Temos as coisas planeadas para que seja uma missão a ficar tratada em 24 meses, até ao final de 2017”, explica a O MIRANTE Paulo Barroca, presidente do CAD.O investimento, suportado pelos cofres do clube e por outras fontes de financiamento, rondará os 40 mil euros. “Gostávamos que fosse a empresa que construiu este espaço a fazer esse trabalho, porque sabem o que fizeram. O objectivo é tornar melhor este espaço, até porque na situação actual, de Inverno, é frio e chove quando há alguns treinos. Queremos fechar os dois topos e uma lateral até à rede. Depois se entendermos que temos de fechar mais isso será com o tempo”, explica. A actual direcção do clube está também empenhada em construir uma carta desportiva e social até ao final da década.Actualmente o CAD tem mais de duas centenas de atletas, distribuídos entre o futsal e o ténis. A mudança para as novas instalações foi, segundo o presidente do clube, muito benéfica, não apenas na melhoria das condições mas também nas poupanças que permite gerar no orçamento. “Somos hoje um clube sustentável financeiramente e desde que aqui estamos que pagamos tudo a tempo e horas. Para nós isso é uma grande vitória. Estamos também muito satisfeitos por estarmos a crescer imenso a nível humano e directivo”, explica a O MIRANTE.Outro dos objectivos para os próximos anos é tornar o CAD uma referência no concelho e Paulo Barroca, que está à frente dos destinos do clube há mais de uma década, ambiciona torná-lo numa referência distrital ao nível do futsal e numa referência nacional no ténis. “Esse é um objectivo nada irrealista, é possível, basta ter os pés bem assentes na terra e saber que não é amanhã que isso vai acontecer. É dando passos concretos e seguros. Há dois anos ninguém acreditava que hoje íamos estar aqui. Hoje ninguém põe isso em causa”, defende.O CAD tem cerca de meio milhar de sócios e atingiu os seus maiores sucessos no atletismo, modalidade entretanto extinta no clube. A nova sede tem, além do campo de jogos com 800 metros quadrados, uma parte administrativa, uma sala de reuniões e de troféus, um bar e balneários. A obra foi integrada no projecto “eco-bairros”, financiado por fundos comunitários, e custou 718 mil euros. O terreno foi obtido através de uma permuta entre o clube a câmara.
Polidesportivo do Académico da Póvoa vai ser transformado em pavilhão

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