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O fim da carreira da Rodoviária do Tejo entre os hospitais de Abrantes e Torres Novas

Não...não foi o fim “ incerto” dos turnos o motivo pelo qual o serviço terminou...se querem noticiar certifiquem-se pelo menos de que vão à fonte correcta...isto se quiserem prestar um serviço noticioso de qualidade. O motivo pelo qual o serviço terminou deve-se ao facto de este serviço servir maioritariamente a classe profissional de enfermagem, ou seja, maioritariamente enfermeiras, mulheres jovens e que... engravidam. Desde Dezembro de 2014 que estavam oito enfermeiras de atestado médico por gravidez, a que se juntaram três enfermeiras transferidas para a unidade de Torres Novas, pelo que se reduziu assim o número de utilizadores. Para além deste facto a Rodoviária do Tejo não deu o tempo necessário para a população aderir...pois o serviço iniciou-se em Setembro de 2014 e no início do mês de Dezembro os utilizadores estavam a ser informados do término do mesmo, o que veio a suceder no final de Janeiro de 2015 (e não durou um ano...apenas cinco meses). O atraso, apenas muito pontual e em situações de excepção, nunca comprometeu o serviço, uma vez que tal eventualidade estava previamente acordada com a Rodoviária, a que os motoristas eram sensíveis e compreensivos.Ana Bela LimaEnfermeira do Centro Hospitalar Médio Tejo e utilizadora do serviço  Nota da redacção: Tem razão. A carreira não durou um ano. Pedimos desculpa pelo erro. Quanto ao motivo para o fim do serviço está no primeiro parágrafo da notícia: “devido à falta de procura”. Relativamente ao fim incerto dos turnos o que foi escrito é que foi “um dos motivos”  para a falta de procura do serviço. Este motivo não foi inventado pelo jornalista. Foi-lhe referido por colegas suas. Outros motivos há, alguns dos quais indica no seu comentário. Sendo enfermeira e trabalhando por turnos sabe que há muitos colegas seus que, mesmo havendo autocarro, continuaram a usar transporte próprio. Uns porque preferiam assim, outros porque moravam longe dos locais de partida e paragem do autocarro e outros porque sabiam que, se na altura da passagem de um turno surgisse um qualquer imprevisto, isso inviabiliza a utilização de um transporte público que tinha horários a cumprir. Por último, também é sabido que a Rodoviária do Tejo é uma empresa privada, não subsidiada, que só presta serviço onde acha que deve prestar, não sendo obrigada a fazer certos percursos. Basta ver que praticamente não existem carreiras aos fins-de-semana ou nos dias úteis a partir das 20 horas. 

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