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Vereador da CDU critica falta de estratégia para a cultura em Tomar

Vereador da CDU critica falta de estratégia para a cultura em Tomar

Bruno Graça, que está coligado com a maioria PS, que gere actualmente os destinos da autarquia, disse enquanto presidente da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais que falta à câmara uma linha coerente.

Apesar de ocupar o cargo de vereador da CDU na Câmara de Tomar, integrando a actual coligação PS/CDU que lidera os destinos da autarquia, o presidente da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais, Bruno Graça, não se coibiu de afirmar publicamente que “a nível local, a política cultural da câmara continua por ser definida”. As críticas, dirigidas aos seus parceiros de coligação e na presença do vereador socialista Hugo Cristóvão, foram proferidas durante a sessão solene do 138.º aniversário da Gualdim Pais, no sábado, 28 de Março.Bruno Graça reconheceu que estava numa posição delicada para falar mas que não sabia mentir. Por isso, admitiu que em Tomar, no que concerne às actividades culturais, muitas iniciativas continuam a ser feitas “sem nexo e sem estarem estruturadas”. E acrescentou que falta “uma linha coerente, estratégica, conhecida, debatida e aplicada por parte da autarquia ao movimento associativo”. O dirigente associativo referiu, perante associados e convidados, esperar que a situação se modifique rapidamente porque isso fará toda a diferença. “A Gualdim Pais, nos últimos 20 ou 30 anos, tem pautado a sua actuação pensando no concelho e daquilo que seria o melhor para a população”, disse, reafirmando que muitas dessas actividades têm que ser “em comunhão” com uma estratégica autárquica.Mais um aniversário com salários em atrasoA Sociedade Filarmónica Gualdim Pais comemorou o 138.º aniversário num momento em que os funcionários ainda não receberam os salário de Fevereiro. Já no ano passado a situação se verificou. “Os últimos quatro, cinco anos têm sido muito difíceis para a instituição”, confessou o presidente Bruno Graça, na cerimónia que encheu o auditório da biblioteca municipal.O dirigente explicou que o orçamento da Gualdim Pais ultrapassa 1 milhão de euros e que só em vencimentos são despendidos 40 mil euros por mês, fora os encargos sociais. “O Ministério da Educação deve-nos três meses de vencimentos mas somos nós que damos a cara junto dos colaboradores. E só com o carinho que eles têm a esta casa conseguimos resistir”, disse.Presente na cerimónia, em representação da autarquia, o vereador Hugo Cristóvão (PS), um antigo elemento da Banda de Música da Gualdim Pais, anunciou que, tal como no caso da Canto Firme, existe a intenção de passar a posse do terreno onde foi construída a sede para a colectividade.
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