Na rua do Tejo na Póvoa de Santa Iria, em frente ao número 18, atrás de um supermercado, quem precisa de apanhar o autocarro tem de enfrentar um dilema mal-cheiroso. É que alguém se lembrou de colocar contentores do lixo em redor da paragem, obrigando os passageiros a esperar pelo transporte no meio do lixo e do mau-cheiro. A alternativa, que é ficar na berma da estrada correndo o risco de ser atropelado, também não é muito simpática. Mesmo assim, com a lixeira a toda a volta, há quem não tenha outro remédio senão apanhar ali o autocarro todos os dias, gesticulando e acenando com os braços atrás dos caixotes do lixo sempre que o autocarro se aproxima. Felizmente os motoristas já conhecem o cenário e param quando encontram um par de braços a mexer no meio dos contentores. Quem ali vive diz que a proximidade com a escola Aristides de Sousa Mendes leva a que o espaço seja também muito frequentado por jovens alunos, que para evitar os maus-cheiros preferem ficar afastados da paragem e na berma da estrada, o que representa uma situação de risco. Regina Gonçalves, uma moradora da zona, já se queixou da situação à junta, que já reportou o caso à câmara, mas o assunto continua à espera de ser resolvido.