Não temos nada que preste cá pela terra? Bolas, até os ladrões são burros. Deve ser para não destoarem de quem faz algumas leis que são incompreensíveis para a maioria das pessoas. É evidente que não me vou por aqui a dizer disparates como “prendam-nos todos, cortem-lhes as mãos”, como nas sociedades primitivas, ou atirem-nos ao mar com um pedregulho amarrado ao pescoço mas vou dizer aos paizinhos desses meninos e aos que se encanzinam contra uns valentes tabefes nalguns miúdos mais parvos, para que repensem essas posições. A educação tem que começar em casa e não é preciso espancar ninguém. Basta firmeza e de vez em quando uma palmada tipo métodos audiovisuais de ensino. Depois na escola os pais não podem estar sempre do lado dos filhos. Têm que ajudar os professores a educá-los. E acreditem que apesar de vinte anos de balbúrdia ainda é possível acertar agulhas. Claro que quando vejo as tristes figuras de alguns professores a placarem colegas que querem fazer provas e coisas assim, desanimo um pouco mas depois penso que os incompetentes estão em minoria e volto a ganhar vigor. Daqui a vinte anos talvez tenhamos menos pais totós, menos professores ignorantes e fracos, mais jovens no bom caminho e, claro, menos assaltantes.Beatriz Chagas   É gravíssima a actual situação de segurança de Santarém. Nos últimos tempos, e quase diariamente, sucedem-se os assaltos a residências no centro da cidade, muitos deles com os residentes no interior. Os relatos, quer dos assaltos quer das tentativas (mais do que muitas!), tornaram-se motivo de conversas diárias da população que vê com bastante desagrado a falta de policiamento e a consequente degradação das condições de segurança da cidade. Não se compreende a (aparente?) inacção das autoridades! Ou é porque não prendem ninguém, ou se prendem os gatunos ainda saem mais depressa do Tribunal do que os polícias que os prenderam, ficando livres para continuarem sem problemas a sua “doce” vidinha; é a câmara que “assobia para o lado” quando devia aparecer na linha da frente a combater este flagelo...teremos que ser nós a meter a “mão na massa”???João Motta Freire