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O meu pai também fez uma horta no telhado e tive que tirar tudo

A articulista Vanessa Schnitzer, autora do artigo “Telhados Verdes da última página de O MIRANTE, é sem dúvida uma amante da natureza e do ambiente, tentando induzir-nos a criar um ecossistema, neste caso artificial (onde não existem alergias nem insectos?), em espaços citadinos, aproveitando as coberturas de prédios “green roofs” e também as fachadas. Diz que é um negócio em expansão e eu gostaria de perguntar em que países é que essa expansão se verifica com mais evidência? A ideia da construção desses telhados verdes “green-roofs” nasceu em alguns países europeus  e  também nos Estados Unidos da América, aproximadamente  em 1943/44, e é de perguntar porque razão não conseguiu desenvolver-se em setenta anos? Moro na Rua da Vinha, Alpriate, Vialonga, e o meu falecido pai Armando de Sousa Santos teve ideia de construir um “green roof” na placa superior de sua habitação de dois andares em 1984, juntamente com uma placa solar. Possivelmente não foi bem impermeabilizada (ou foi corroída pelo metabolismo vegetal) e tive de, há cinco anos, retirar  toda a vegetação em virtude das infiltrações permanentes. Muitos arquitectos dizem que os “green roofs” duram mais tempo que uma placa convencional. Isto é possível se o mesmo for bem construído e com manutenção. E tempo para isso? Talvez se arranjasse tempo para isso se, como a articulista diz que acontece em metade das cidades alemãs, oferecessem incentivos fiscais para a instalação de coberturas ajardinadas (sem insectos?).Com todo o respeito, eu pergunto: “Isso será possível em Portugal? Não será mais coerente, no futuro, a existência de leis que obriguem a haver uma proporcionalidade entre a construção de prédios e espaços verdes urbanos?Leopoldo Anjos Santos

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