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Prémio de teatro de Vila Franca de Xira vai continuar de âmbito concelhio

Conjunto de alterações foi aprovado na última reunião pública de câmara
Depois de alguma discussão com os grupos de teatro de Vila Franca de Xira foi deliberado que o prémio municipal “Mário Rui Gonçalves” será destinado exclusivamente a grupos do concelho. Isto depois do júri ter sugerido publicamente alargar o âmbito do prémio a toda a Área Metropolitana de Lisboa. As normas de participação do prémio para este ano foram aprovadas na última reunião pública de câmara e prevêem algumas alterações, entre elas o prazo de candidaturas, que agora se fixa entre os dias 1 e 30 de Junho do corrente ano. Os grupos devem apresentar uma produção teatral a ser submetida à avaliação do júri nos meses de Outubro e Novembro.As novas normas de participação contemplam a distinção do melhor espectáculo com um valor de 2500 euros. Haverá também prémios para os participantes que se destaquem individualmente, apenas com troféus e diplomas, para as categorias de melhor interpretação masculina e feminina, melhor encenação, cenografia, guarda-roupa, sonoplastia e luminotecnia. Uma das novidades do documento é o facto do prémio reservar 2500 euros para serem investidos pelos grupos na formação de várias técnicas ligadas ao teatro. O anúncio dos vencedores será feito em cerimónia a realizar em Março do próximo ano, durante as comemorações do mês do teatro.O júri definido para a próxima edição é composto por Paulo Renato em representação do município, João Mota, director da Comuna Teatro de Pesquisa, e Catarina Romão Gonçalves e Miguel Falcão, cidadãos reconhecidos na área do teatro.Na primeira edição do prémio, entregue a 22 de Março último, recorde-se, só três dos oito grupos do concelho - Esteiros, Gruta Forte e Grémio Povoense - se candidataram, tendo a maioria mostrado um cartão vermelho à autarquia, entidade que lhes dá os subsídios durante o ano. A cerimónia, que se realizou no Grémio Povoense, esteve envolta em polémica, depois do júri ter decidido atribuir apenas o prémio destinado ao melhor espectáculo (“O Pelicano”, dos Esteiros), por considerar que dos trabalhos apresentados esse era o que continha “menos fragilidades”. Numa reunião havida com os grupos antes da cerimónia, o júri deu a entender que os grupos foram demasiado amadores para poderem receber qualquer menção honrosa. Críticas que não caíram bem aos responsáveis dos grupos.

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