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“Em tudo na vida gosto de servir com qualidade”

“Em tudo na vida gosto de servir com qualidade”

Luís Major, 42 anos, é empresário e integra a direcção do Ateneu Artístico Cartaxense

É um dos membros da direcção do Ateneu Artístico Cartaxense, onde praticou ginástica até aos 14 anos. Natural do Cartaxo, foi na cidade natal que abriu há 23 anos uma empresa de implementação de software de gestão. Define-se como uma pessoa calma, persistente e que gosta de servir os outros com qualidade. Confessa ter pouco livre para a esposa e para os filhos, que acompanha regularmente nas competições de ginástica. Diz-se apolítico e um pai protector quanto baste.

Sou sócio-gerente de uma empresa no Cartaxo há 23 anos. Já ando há mais de duas décadas a fazer implementação de software de gestão. Tirei um curso de Técnico Oficial de Contabilidade e Gestão, que acabou por me dar uma visão mais estratégica para a área empresarial. Depois, ingressei no curso de Informática de Gestão no ISLA e abri a empresa quando tinha 20 anos.Fui ginasta dos seis aos 14 anos. Frequentei as aulas de trampolins no Ateneu Artístico Cartaxense e participei numa série de campeonatos. Durante muitos anos acabei por estar afastado do Ateneu, mas depois nasceram os meus filhos e o “bichinho” da ginástica voltou. Eles acabaram por vir para o Ateneu ter aulas de ginástica e já cá ando novamente há dez anos a acompanhá-los e a participar nas direcções que por aqui foram passando.Estou a abraçar um segundo mandato na direcção do Ateneu. Estas colectividades exigem muito empenho dos pais e eu acabei por abraçar uma direcção que já vai no segundo mandato. Aos fins-de-semana, ando com os meus filhos para trás e para a frente nas competições. Para além disso, tenho o pelouro da Ginástica e acompanho os professores das várias modalidades nas competições. Em tudo na minha vida gosto de servir com qualidade. Se servir os outros com qualidade, estou a servir-me a mim próprio também.Tenho uma relação de igual para igual com os meus funcionários. Não tenho qualquer sentido de superioridade em relação aos meus funcionários. Trabalho ao lado deles e é isso que acaba por manter o bom relacionamento dentro da empresa. Em 23 anos, não me lembro de ter despedido nenhum funcionário.Sou uma pessoa calma, paciente e persistente nos objectivos. No geral sou uma pessoa bastante calma, mas quando o copo transborda é de vez. É preciso fazerem-me mesmo muito mal para me eu me irritar.Conheço a minha esposa desde os meus dez anos. Fomos sempre da mesma turma. Aos 14 anos começámos a namorar e foi até casar. A nossa relação é de muita confiança e estabilidade. É um amor de longa data porque basicamente conhecemo-nos há mais de trinta anos.O fim-de-semana é muitas vezes passado a trabalhar. A carga de trabalho é gigante, mas quando consigo gosto de passear, ir ao cinema e à praia com os meus filhos. Infelizmente, sinto que não tenho nenhum tempo livre para mim e para a família.Fui barman de uma discoteca no Cartaxo. Trabalhei durante seis ou sete anos numa discoteca quando a noite do Cartaxo era uma referência nacional. Comecei por colaborar na cabine das luzes, depois passei a ser barman e acabei por ficar responsável pela gestão dos bares. Nessa altura, não havia profissionais como há hoje nem esta febre com o gin. Foram muitos anos na noite e fiquei completamente farto de discotecas. Gosto muito da vida nocturna, mas já não tenho idade para isso (risos).Custou-me muito deixar a ginástica. Aos 14 anos comecei a ter problemas de coluna e o médico aconselhou-me a deixar a ginástica. Custou-me muito porque estava na altura de maior crescimento. As saídas, os saraus e o convívio são as melhores recordações que tenho. Nessa altura, vínhamos para o Ateneu a pé ou de bicicleta. Passávamos aqui muitas horas e acabava por se criar dentro do Ateneu uma segunda família de amigos diferente dos da escola. Éramos muito unidos e curiosamente eu noto que com os meus filhos passa-se exactamente a mesma coisa.Sou apolítico. Nunca estive ligado a qualquer facção política, de forma nenhuma. Olho para a política de forma afastada e não me imagino a estar no lado deles porque não consigo dizer uma coisa e fazer outra.
“Em tudo na vida gosto de servir com qualidade”

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