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“Não gosto de pessoas arrogantes nem de pessoas irresponsáveis”

Presidente da Câmara Municipal de Coruche - Francisco Oliveira (PS)
Francisco Oliveira nasceu no dia 11 de Novembro de 1964, em Fajarda, concelho de Coruche. Casado e pai de um filho, iniciou a sua actividade profissional como desenhador de construção civil, trabalhando durante oito anos num gabinete de projectos. Depois ingressou na Câmara de Coruche enquanto fiscal municipal. Pertence aos quadros do município e entretanto tirou um curso superior no ISLA de Engenharia da Segurança do Trabalho, faltando-lhe apenas entregar o relatório final de curso.Actualmente sem muito tempo livre, Francisco Oliveira tem no restauro e coleccionismo de automóveis clássicos o seu principal hobby. Na garagem tem dois Citroen 2 cavalos e um Austin 1300 e gostava de ter mais. Sempre que tem oportunidade participa em passeios de automóveis clássicos. Também gosta de jogar futebol e de conviver com os amigos.Diz que a irresponsabilidade e a arrogância são coisas que o tiram do sério. “Não gosto de pessoas demasiado arrogantes e não lido bem com a irresponsabilidade”, afirma. Como características pessoais marcantes aponta a determinação, o empenhamento e a afabilidade. “Acho que sou uma pessoa que faz facilmente amigos”, diz.Sente-se mais confortável quando veste de forma casual. Gosta mais de peixe do que de carne, é aficionado tauromáquico e gosta de estar bem informado. Foi militar pára-quedista mas não gosta de andar aos tiros em lebres, perdizes ou outros quaisquer animais. Também não gosta da excessiva pacatez da pesca. Não consegue imaginar charneca sem lezíria ou lezíria sem charneca.Presidente do concelho onde se produz mais cortiça a nível nacional e onde está instalado o Observatório do Sobreiro e da Cortiça, Francisco Oliveira é pragmático quando fala daquela aposta estratégica. “Ao promovermos esta fileira estamos a manter, ou pelo menos a criar, uma estabilidade em termos de postos de trabalho. Podemos não captar muitos residentes mas evitamos que os que cá estão tenham de sair. Pode haver críticas que o sector da cortiça está associado a algum poder económico, mas temos que perceber que este poder cria muitos empregos e que promove a qualidade de vida, rentabilidade, poder de compra e desenvolvimento da economia local. E somos consultados algumas vezes para a possibilidade de instalação no concelho de empresas deste sector”, Conclui.Onde o Ribatejo acaba e o Alentejo começaO município de Coruche está situado a sul do rio Tejo, já na zona de transição com o Alentejo, e ocupa uma área de 1.115,7 Km2, o que o torna o concelho mais extenso do distrito de Santarém e da sub-região da Lezíria do Tejo, sendo o décimo com mais área a nível nacional. Faz fronteira com municípios ribatejanos como Salvaterra de Magos, Benavente, Chamusca e Almeirim e alentejanos como Montemor-o-Novo ou Mora.Com cerca de 21.000 habitantes, o concelho tem seisfreguesias: Biscainho, Branca, União de freguesias de Coruche/ Fajarda e Erra, Lamarosa e Santana do Mato. Esta vasta região do vale do Sorraia oferece grandes potencialidades agrícolas e tem instaladas algumas importantes unidades agro-industriais, sendo a Zona Industrial do Monte da Barca um factor importante no desenvolvimento económico local. A charneca coruchense é ainda rica no montado de sobro, o que faz do concelho o primeiro produtor mundial de cortiça, sendo de relevar a recente aposta na criação de um Observatório da Cortiça.Vários vestígios pré-históricos como os do Cabeço do Marco, da Fonte do Cascavel, da Herdade da Agolada e dos terraços da Azervada e da Azervadinha atestam que a zona tem sido povoada desde há milénios. Da época da ocupação romana seria o Castelo de Coruche, que foi totalmente arrasado pelos árabes no ano de 1180. Dois anos depois dar-se-ia a reconquista cristã definitiva da vila. O ano de 1182 marca a elevação da vila a concelho.A Igreja de Nossa Senhora do Castelo, com o seu notável miradouro, é a memória da desaparecida fortaleza. É também o epicentro das festas que se desenrolam anualmente na vila a meio de Agosto. A gastronomia é também encarada como parte integrante do património duma região. Foi sob este espírito que nasceram as Jornadas de Gastronomia do Concelho de Coruche, realizadas no início do mês de Maio. * Informações disponibilizadas no site da câmara municipal www.cm-coruche.pt

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