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“O meu número de telemóvel é público e as pessoas sabem onde moro”

Presidente da Câmara Municipal da Golegã - Rui Medinas (PS)
Rui Medinas nasceu no dia 18 de Setembro de 1969. É casado, pai de duas meninas e vive na Golegã, terra de onde é natural e onde sempre viveu, com excepção do tempo em que estudou em Santarém, onde se licenciou em Engenharia Agronómica na Escola Superior Agrária.Antes de exercer funções executivas como vereador na Câmara da Golegã trabalhou em empresas privadas do sector agrícola. Iniciou-se na política após um convite recebido em meados de 1997. Até aí só tinha participado no movimento associativo local. Nessa altura abordaram-no no sentido de integrar um projecto político do Partido Socialista e entendeu que devia dar o seu contributo. Já tinha algumas afinidades com o PS e mais tarde acabou por se filiar no partido.Na vida autárquica percorreu os diversos patamares. Estreou-se fazendo um mandato como eleito da assembleia municipal. No mandato seguinte integrou o executivo da Junta de Freguesia da Golegã e cumpriu posteriormente oito anos como vereador e vice-presidente da câmara, até chegar a presidente nas eleições autárquicas de 2013. Quando era criança queria ser médico pois sempre gostou de ter um contacto de proximidade com as pessoas, “perceber quais são os seus problemas”. Acabou por enveredar por outra área e nunca se arrependeu. Foi um aluno regular, uma mescla entre o aluno aplicado e aquele que só estuda na véspera dos testes. Dependia da disciplina e da matéria. Acima de tudo, diz que sempre foi um estudante responsável, que não precisava das recomendações dos pais para se agarrar aos livros. Só chumbou um ano, quando entrou no ensino superior. “Foi aquele libertar da zona de conforto dos pais, mas a partir daí fiz tudo de seguida”. Confessa que tinha algum sucesso entre as colegas, “de uma forma discreta, porque essas coisas não são para se dar muito nas vistas”, diz com humor.Para lá da actividade política e autárquica, diz que gosta cada vez mais de passar algum tempo disponível com a família. “A vida de autarca é muito exigente e muito absorvente. O tempo passa muito depressa e temos de aproveitar os tempos disponíveis, que não são muitos, com a família e também com os amigos, que são essenciais”.Ser presidente de câmara num concelho pequeno é sinónimo de proximidade aos cidadãos e aos problemas. Rui Medinas garante que é um autarca sempre disponível. “O meu número de telemóvel é público, as pessoas sabem onde moro e facilmente contactam comigo a qualquer hora do dia”.A Capital do CavaloCom aproximadamente 76,6 Km2, a Golegã é um pequeno e fértil concelho situado na margem direita do Tejo, com forte marca distintiva na actividade equestre. A Golegã é conhecida a nível nacional e internacional como a Capital do Cavalo e a Feira Nacional do Cavalo e de São Martinho atrai anualmente, em Novembro, uma romaria de forasteiros. O concelho é dotado de excelentes acessibilidades e ligação rápida à A23.A fertilidade dos seus campos, banhados pelos rios Tejo e Almonda, onde se localiza boa parte da Reserva Natural do Paul do Boquilobo, atraiu desde sempre gentes que se empenharam no cultivo das terras e na criação de gado. Actualmente com cerca de 6.000 habitantes, o concelho é composto por três freguesias: Golegã, Azinhaga e Pombalinho.A vila da Golegã tem ainda como pólo de atracção, para além da actividade equestre, o solar de Carlos Relvas, casa-estúdio única dos primórdios da fotografia em Portugal, e a casa museu do escultor Martins Correia.A Golegã integra a sub-região da Lezíria do Tejo mas a sua população está mais ligada ao Médio Tejo, dada a proximidade de cidades como Torres Novas e Entroncamento. Faz ainda fronteira com os concelhos de Chamusca, Santarém e Vila Nova da Barquinha.Do concelho são naturais figuras da História contemporânea como o escritor e Prémio Nobel José Saramago, o artista plástico Martins Correia e o toureiro Manuel dos Santos.Segundo reza a lenda, desde os primórdios da nacionalidade que a Golegã foi ponto de paragem para os viandantes já que existia uma albergaria com serviço de muda de montadas, propriedade de uma mulher oriunda da Galiza, sendo conhecido o lugar por “venda da Galega”. Designação que terá dado origem ao nome actual da vila.* Informações disponibilizadas no site da câmara municipal www.cm-golega.pt

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