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“Sem o apoio da minha família não conseguia exercer o cargo”

Presidente da Câmara Municipal de Mação - Vasco Estrela (PSD)
Vasco António Mendonça Sequeira Estrela, 41 anos, é licenciado em Direito e advogado de profissão. É militante do PSD desde finais dos anos 80. Começou por ser assessor da câmara por convite do ex-presidente, Saldanha Rocha. Na altura estava a exercer advocacia em Lisboa e foi para Mação. “Estava numa fase de grande indecisão e juntou-se o útil ao agradável”, sublinha. Depois foi candidato e antes de ser presidente foi vice-presidente. Natural de Mação, é adepto do Benfica e já foi sócio do clube. Nos tempos livres, que diz agora serem poucos, gosta de ver futebol e costuma assistir aos jogos do clube da terra. “Não tenho grande tempo para ter hobbies”. Também costuma andar de bicicleta com os filhos. Tomou a decisão de ser advogado por volta dos 16 anos. Na altura costumava assistir a algumas sessões de julgamento no Tribunal local. Lembra-se particularmente de um caso de um homem acusado de roubar mercearias. “O Direito é uma área muito interessante mas também é preciso ter algum estômago porque nesta área há muitas formas de ver a verdade”, explica.Ainda sobre o exercício da profissão diz que, por mais que lhe expliquem, não consegue perceber porque é que os advogados que são deputados à Assembleia da República podem exercer e os autarcas não. Considera o apoio familiar fundamental para poder exercer as suas funções. Só assim, acrescenta, é possível trabalhar com tranquilidade. A esposa é professora em Alter do Chão. Se não fosse o apoio da mãe, que é viúva, dos sogros, da irmã e cunhado, tinha uma situação muito complicada para gerir, sobretudo no acompanhamento dos seus três filhos.Quando deixar de exercer o cargo de presidente da câmara diz que ficará satisfeito se for reconhecido como alguém que sempre cumpriu o que prometeu. “Os políticos têm a tentação de prometer, de dizer que vão ver e depois não atendem o telefone. Só assumo o que tenho garantido que posso fazer. Não posso prometer, por exemplo, que vou conseguir suster a desertificação porque não depende de mim. Mas posso prometer que nunca me irei cansar de chamar a atenção para os problemas da interioridade, mesmo que sinta que estou a pregar aos peixes”.Entre a pureza das águas e o verde das serrasO concelho de Mação situa-se a 77 quilómetros de Santarém e a 170 quilómetros de Lisboa, no vértice de três regiões: Beira Baixa, Ribatejo e Alentejo. O concelho é limitado a norte pelos concelhos de Vila de Rei, Sertã e Proença-a-Nova, a nascente pelos concelhos de Vila Velha de Ródão e Nisa, a poente pelos concelhos de Sardoal e Vila de Rei e a sul pelos concelhos de Abrantes, Gavião e pelo Rio Tejo. É servido pela linha ferroviária da Beira Baixa. Com a abertura da Auto-Estrada 23 que atravessa o seu território, o concelho melhorou muito as suas acessibilidades.O concelho de Mação tem um nome para o qual têm sido apontadas várias origens etimológicas. Toda esta região ligada fisicamente à Beira Baixa, remonta ao período do Paleolítico, na Pré-história, era da qual se encontram muitos vestígios. Existem inúmeros vestígios romanos, levando a crer que este império tenha dominado a região nos primeiros séculos da nacionalidade. Mação dos três A’s, assim chamado pelas «boas águas, bons ares e bom azeite», tem um Património Natural onde se destaca a pureza das suas águas que correm por entre as verdes Serras de Santo António e de Amêndoa, que proporcionam espaços de lazer de reconhecido interesse e as suas qualidades medicinais, que ajudam na cura de doenças de pele e fígado (Termas da Ladeira). O ar puro advém da densa florestação de Pinheiro Bravo, que cobre todo o concelho e o azeite dos olivais alinhados pelas serras. * Informações disponibilizadas no site da câmara municipal www.cm-macao.pt

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