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Consumidores devem ser melhor defendidos

Já passei muitas horas ao telefone com pessoas que nunca vi nem nunca hei-de ver na vida, a tentar resolver problemas relacionados com tarifários de telemóveis ou avarias de equipamentos de operadoras de serviços de televisão, internet e telefone, dos quais não sou responsável. Pago e pago bem para trabalhar gratuitamente para uma série de empresas que, graças à impunidade de que gozam fornecida pelos deputados que fazem as leis e com a segurança que lhes dão os escritórios de advogados que as representam onde até podem estar alguns deputados/advogados que fizeram as leis. Uma das opções a isto é não ter televisão, nem internet, nem telefone, nem telemóvel. A outra é sermos protegidos pelo Estado a quem pagamos os nossos impostos. E quando digo protegidos não me refiro a entidades que só servem para gastar dinheiro. Refiro-me a proibirem a acumulação de funções de advogados e deputados e a aprovação de leis que proíbam as operadoras de utilização de mão-de-obra gratuita dos clientes ou, no caso de o fazerem, tenham que pagar ao cliente o tempo de trabalho que foram forçados a despender em tarefas que competem às empresas. As reclamações são muito giras mas não resolvem nada e os gabinetes de conciliação em que os fracos têm que aceitar as propostas dos fortes...ainda menos. Carlos M. Seixas

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