As obras do mercado municipal de Tomar estão a ser feitas com o recurso a funcionários da Junta de freguesia de São João Baptista e Santa Maria do Olival que, por seu turno, foram cedidos pelo Centro de Emprego através de contratos de inserção. A denúncia foi feita pelos vereadores da oposição (PSD e Independentes por Tomar) em reunião do executivo, considerando os mesmos que se está a cometer uma “ilegalidade” dado que o seguro de trabalho, em caso de acidente, não serve para estes funcionários. A presidente do município, Anabela Freitas (PS) considera, no entanto, que não existe qualquer ilegalidade neste processo. Pedro Marques (IpT) considera que se “anda a gastar muito dinheiro mal gasto no mercado” dado que não existe projecto para a obra nem o respectivo caderno de encargos. Além disso, lembrou, não foi feito nenhum protocolo com a junta de freguesia para a cedência de mão-de-obra para essa obra. “Qualquer dia estas obras ficam mais caras do que se construíssem um mercado novo”, criticou o vereador independente. Refira-se que a abertura do mercado municipal já esteve anunciada para 25 de Abril de 2014 mas, até ao momento, a estrutura continua em obras.