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Museu Ferroviário reabre após ano e meio de obras

 Não consegui encontrar o nome do director do museu. Ainda será o senhor Jorge Custódio ou o museu não tem director? Fui fazer uma pesquisa e encontrei uma análise interessante do presidente da primeira comissão instaladora, António Pinto Pires, professor e museólogo, com a qual estou inteiramente de acordo. Escreveu ele: “Por mais que se diga e queira um museu do caminho-de-ferro tem que ter vida, comboios a mexer daqueles com sabor a fumo e a história. E nada disso ou disto foi ainda feito no Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento. Construiu-se uma rotunda de locomotivas sem unidade museológica no que se refere ao seu discurso museográfico, não conta história nenhuma, não abriga convenientemente os veículos ferroviários violando desta forma normas básicas de conservação e restauro. Era preciso abrir qualquer coisa e a qualquer preço fosse de que modo fosse, eis o que sucedeu. E naquele mausoléu de comboios não há uma única peça que mexa, trabalhe, faça barulho, apite ou deite fumo.” Pois é, professor. E pelo andar da carruagem vamos ter mais do mesmo. Se assim for sugiro: Mausoléu Nacional Ferroviário. Fica com as mesmas iniciais e tudo.Guilherme Rosas

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