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Germinante Serafim das Neves

A Dinamarca quer acabar com pagamentos em dinheiro e vai permitir que os comerciantes aceitem ou não moedas e notas. A notícia apareceu em vários jornais como se fosse uma coisa inédita mas não é. Em Portugal já há muita gente que não vê uma nota nem sequer uma simples moedinha há muito tempo. Há até quem não pague nem com dinheiro vivo nem com cartões. Apesar de andarem para aí alguns exagerados a dizer que somos um país do Terceiro Mundo, o que é certo é que, em matéria de novidades, vamos muito à frente dos dinamarqueses.E o mesmo se passa em matéria de direitos dos trabalhadores. Vê lá tu que os trabalhadores da Câmara de Santarém, por exemplo, só trabalham uma média de 18 dias por mês. O resto é fins de semana, feriados, férias e faltas diversas com cobertura legal. Eu cá por mim bem que gostava de trabalhar na Câmara de Santarém e não percebo porque é que o município não aparece naquelas listas das revistas de economia que fazem rankings das empresas onde vale a pena trabalhar. É uma injustiça!Os deputados do PSD eleitos pelo círculo eleitoral de Santarém andam muito preocupados com os rombos nas margens do Tejo entre Santarém e Valada, no Cartaxo. Os políticos surpreendem-me sempre e cada vez mais. Numa altura em que os eleitores têm as suas finanças cheias de rombos causados pelas medidas do governo eles preocupam-se com os rombos nas margens do rio. É enternecedor este amor à natureza. É certo que vem tarde mas...mais vale tarde que nunca e além disso os amores tardios são mais intensos.Mas não são só os deputados do PSD que se viraram para o Tejo. Os do PS querem que o Governo lhes explique para onde foi a água do rio. Eu apoio esta reivindicação e acho que a reposição da água desaparecida do Tejo devia constar no programa de Governo daquele partido. Eu votava logo neles, acredita.Há jovens da região que têm seguido os conselhos de pais e psicólogos e que estão a deixar de estar tanto tempo ligados às redes sociais ou a ver vídeos estúpidos no youtube. É uma espécie de regresso à natureza que, de acordo com os especialistas é de saudar, embora eu tenha as minhas dúvidas. Aqui há dias li que cinco rapazes do concelho de Alcanena, desses que já não ligam à internet, foram apanhados pela GNR a atear fogos florestais.O presidente da concelhia do PS de Benavente, Pedro Pereira, diz que a cidade de Samora Correia, onde mora, é uma mini Nova Iorque. Se ele o diz, quem sou eu para contestar. Agora fico a aguardar ansiosamente que os socialistas ganhem as eleições locais para ver implementado em Samora Correia um programa turístico tipo “Venha visitar a Nova Iorque dos Pequeninos”.Fiquei a saber pela entrevista ao presidente da Câmara da Chamusca,que a Estradas de Portugal vai finalmente resolver os problemas de trânsito naquele concelho, nomeadamente o do trânsito de camiões carregados de resíduos, tanto domésticos como industriais, pelo meio de localidades. Tantos anos a tentarem arranjar dinheiro para fazer uma variante e afinal chega-se à conclusão que, em vez de gastar tanto dinheiro na mesma, basta proibir a circulação daquelas bisarmas. É o ovo de Colombo. Em vez de duzentos camiões por dia, só podem circular vinte e já está. Nem reclamações do povo, nem engarrafamentos na ponte sobre o Tejo, nem estradas estragadas. E ainda dizem que não há cabecinhas iluminadas lá pelos gabinetes de Lisboa...ai não que não há!!!Saudações divertidas Manuel Serra d’Aire

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