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Museu do Curtume em Alcanena continua por concretizar

Inauguração do museu foi prevista para Maio de 2015 mas foi uma vez mais adiada. Autarquia aguarda financiamento para concluir projecto museológico do equipamento.

Continua por abrir o Museu do Curtume, cujo edifício está concluído desde finais de 2008 nos antigos celeiros da EPAC de Alcanena. A inauguração do equipamento estava prevista para Maio de 2015, mas foi uma vez mais adiada devido ao grande esforço despendido com as comemorações do centenário do concelho e à falta de financiamento comunitário para o projecto museográfico, explica a presidente da Câmara de Alcanena, Fernanda Asseiceira.O projecto chegou a ser aprovado no âmbito do PRODER através da Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte (ADIRN), mas a candidatura acabou por ser cancelada em Dezembro de 2013 devido a uma regra que impede que uma mesma entidade possa ter aprovados projectos num valor superior a 200 mil euros em três anos.Fernanda Asseiceira esperava que com a entrada do novo quadro comunitário, em 2014, fosse possível financiar o projecto através da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) ou recuperar a candidatura da ADIRN de forma a que o museu pudesse ser inaugurado em Maio de 2015, o que acabou por não acontecer devido ao atraso do programa Portugal 2020 em abrir candidaturas para esta área. “Estou cá para continuar para o próximo mandato, se tiver saúde, e por isso quero ter vários projectos para concretizar”, riposta a presidente da câmara.A Câmara de Alcanena quer que o Museu do Curtume, iniciado pelo executivo camarário liderado por Luís Azevedo, seja um espaço “vivo” agregador de vários parceiros, entidades e empresas da região de modo a fortalecer a marca “Alcanena Capital da Pele”, registada em Fevereiro de 2012. Orçado em cerca de 1,7 milhões de euros, o futuro museu abriu portas “simbolicamente” a 10 de Setembro de 2013 para a assinatura de um protocolo entre o Instituto Politécnico de Tomar, a Associação Portuguesa dos Industriais de Curtumes e o Centro Tecnológico das Indústrias do Couro com vista ao projecto museográfico. O espaço vai contar com zonas de exposição permanentes e temporárias, para além de um auditório que funcionará como centro educativo. Está também prevista a construção de um centro de educação sobre a arte do curtume. O protocolo contempla ainda a elaboração de um projecto de criação de uma Unidade de Intervenção e Conservação do espólio existente, a funcionar nas instalações do museu com o grupo de trabalho orientado pelo Instituto Politécnico de Tomar.

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