A existência de dois Politécnicos na nossa região não lembra ao diabo mas serve para o preenchimento de determinados cargos que aqui são empregos a dobrar. Numa altura em que as próprias universidades reconhecem que a fusão é o caminho não se compreende porque é que os Institutos Politécnicos de Tomar e Santarém não se fundiram já. Que interesses movem certos senhores?José Júlio Gonçalves AntunesFinalmente alguém diz que o rei vai nu. Infelizmente é só agora quando se avizinha o desaparecimento ou “encolhimento” de um ou mesmo dos Politécnicos de Santarém e Tomar, devido à diminuição de alunos e consequente diminuição de receitas, é que se diz o que toda a gente já viu há muito tempo. Acabou-se o tempo das vacas gordas, de apoios estatais e dos cursos a granel que alimentaram muitas carreiras de “dótores” e outros egos. Resta saber se os responsáveis vão continuar a assobiar para o lado, se vão estrebuchar e contar mentiras dizendo que tudo vai de vento em popa ou se arregaçam as mangas e começam a trabalhar para encontrar a melhor solução para o ensino superior na região. Já agora...os Politécnicos de Leiria e Castelo Branco também podem ser parte da solução.Francisco Ventura