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Paulo Cação Psicólogo

38 anos, Foros de Salvaterra

“Faço parte da Associação dos Amigos das Festas de Foros de Salvaterra e acho que todos nós que partilhamos esta identidade e gostamos do convívio devemos contribuir para que as festas se realizem. Se não houver contributos, patrocinadores e colaboradores as festas não se realizam e tão bem que elas nos fazem”

O Sporting fez um bom negócio ao contratar Jorge Jesus?Quando se contrata um treinador que é bicampeão português parece-me bom negócio. Se foi conduzido da melhor forma já é bastante discutível, até porque o Marco Silva merecia mais respeito por parte do Sporting.Sofre muito pelo clube do seu coração?Sofro bastante pelo Sporting. Costumo ir ver alguns jogos ao estádio e, para além da festa do futebol, temos um convívio e refeição antes do jogo que é fantástico. Fora isso costumo ver os jogos em casa, normalmente isolado. (risos)O que nunca perdoa aos outros?A deslealdade e traições são sempre o mais grave, porque de resto tudo se constrói. As relações humanas e pessoais têm de assentar em pilares fortes como a moralidade e a solidariedade. A partir daí tudo se desenvolve.As redes sociais são mais positivas ou negativas para quem as usa?As redes sociais trazem vantagens e desvantagens, quase como tudo na vida. Se forem usadas com moderação, responsabilidade e com moralidade são uma importante ferramenta de transmissão de informação.Acredita em milagres?Acredito que somos nós que durante o nosso percurso de vida vamos criando os nossos “milagres”. Somos os responsáveis pelo que nos acontece. Acredito, no entanto, numa força divina que nos ajuda, controla. Acredito em justiça divina, mas sobretudo acredito que o nosso futuro somos nós que vamos construindo com as nossas decisões.Se pudesse mudar o mundo por onde começava?Maior equidade de recursos para todos. Parece utópico, e talvez seja, mas se lutássemos por um mundo mais justo, mais solidário e com valores, todos poderíamos coabitar neste mundo com melhores condições. A riqueza do planeta é enorme, está mal distribuída e os modelos que actualmente nos regem não beneficiam nem promovem a equidade.Que livro tem em cima da mesa-de-cabeceira neste momento?A minha próxima leitura, que vou começar em breve, é “Cercado - Os dias fatais de José Sócrates”. Custa-me ver a condenação na praça pública que em Portugal muitos sofrem, antes mesmo de serem julgados pela Justiça.A solução dos jovens portugueses é emigrar?Pelo contrário. A mão-de-obra qualificada é uma mais-valia para o desenvolvimento do país e uma despesa que já tivemos na educação. Devemos criar mecanismos de fixação e incentivo ao trabalho dos nossos jovens será esta a alavanca para a nossa economia.De que objecto não se consegue separar?Do meu iphone. É um gadget fantástico e também porque me liga ao mundo. Infelizmente ainda não é à prova de água nem destranca o meu carro, mas para lá caminha. (risos)Qual é a sua viagem de sonho?Já fiz algumas, mas estamos sempre à espera de uma melhor. Lembro-me sempre de uma viagem à Índia e duas a África, uma em Marrocos e outra à África do Sul. A beleza natural contrasta com as discrepâncias sociais e isso é algo que nos deve fazer reflectir.Quando fica preso no trânsito diz asneiras?Sou stressado e digo asneiras. É por isso que moro nos Foros de Salvaterra, uma localidade calma que me dá uma grande qualidade de vida e uma tranquilidade inigualável.Se tivesse oportunidade, o que diria ao primeiro-ministro?Dizia-lhe adeus. Que venha o próximo com melhores ideias e menos austeridade. Temos de alavancar a economia com medidas que passem por devolver dinheiro aos bolsos dos cidadãos. Acredito que a economia é um ciclo e só pode crescer se houver quem invista.Qual é o petisco a que não resiste nesta época do Verão?Umas amêijoas à bulhão pato numa esplanada à beira-mar com uma bela imperial a acompanhar é perfeito para os dias de Verão.Costuma ir a festas ou arraiais populares?Costumo, claro! É a nossa identidade, a nossa cultura. Aliás, faço parte da Associação dos Amigos das Festas de Foros de Salvaterra e acho que todos nós que partilhamos esta identidade e gostamos do convívio devemos contribuir para que as festas se realizem. Se não houver contributos, patrocinadores e colaboradores as festas não se realizam. E tão bem que elas nos fazem.. (risos)

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