Acho no mínimo piada à frase de as expectativas da organização não terem sido atingidas. Pudera, como se atrai pessoas para a feira com entradas a sete euros? Uma família de, por exemplo, 4 pessoas deixa logo 28 euros à porta, fora combustível e portagens se vier de mais longe, mais um copito ou um lanchito, o que, tudo somado, dá 150 euros. O Eng. Mira e seus comparsas não pensaram nisso, aumentaram o preço dos ingressos e depois tiveram menos 20.000 visitantes...coitadinha da administração do CNEMA. Como irá sobreviver o resto do ano?Daniel CarreiraOs custos de uma feira como a Feira Nacional de Agricultura podem ser elevados e manter um “elefante branco” como o Centro Nacional de Exposições de Santarém, cuja taxa de ocupação ao longo do ano é residual, não é pêra doce mas uma administração não pode pensar em fazer lucro à custa dos visitantes. Sete euros por cada entrada é um convite à deserção, por mais interesse que as pessoas possam ter em ir à Feira. Ou a Feira tem interesse para os expositores e têm que ser estes a pagar ou então acabe-se com a Feira nos actuais moldes e faça-se uma feira virada para o divertimento, o convívio e o contacto com os animais e o mundo da agricultura. Se também não for viável outra solução tem que ser encontrada. O ano passado as entradas eram 6 euros. Este ano 7. Para o ano serão 8 euros e menos outros 20 mil visitantes até não haver público. Já agora uma pergunta para os inteligentes da administração do CNEMA que são capazes de dizer que, apesar de a Feira deste ano ter menos vinte mil pessoas, foi melhor que a anterior. Os expositores que compraram espaço na Feira para mostrar os seus produtos e divulgar as suas actividades ficaram contentes por haver menos gente? Eu acredito que eles só fizeram o esforço de lá ir porque estavam convencidos que o CNEMA arranjaria maneira de atrair mais vinte mil pessoas em vez de as repelir.Filipe Mora