uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Colete Encarnado volta a trazer o campo à cidade entre 3 e 5 de Julho

Esperas, concertos, animação, tertúlias e exposições são os principais ingredientes

Este ano a exposição central da festa gira em torno da carreira do matador Mário Coelho. Amor Electro, Diabo na Cruz e Ardea Púrpura são os cabeças de cartaz.

O Colete Encarnado, festa maior do concelho de Vila Franca de Xira e do Ribatejo, volta a trazer o campo à cidade entre os dias 3 e 5 de Julho com um programa vasto em que não faltam as corridas e esperas de toiros, noite da sardinha assada, concertos, fogo-de-artifício, exposições, tasquinhas, tertúlias e a tradicional homenagem ao campino.As largadas de toiros pelas ruas da cidade realizam-se sexta-feira, dia 3, pelas 18h00, sábado pelas 18h30 e domingo às 10h30. Na música os Amor Electro (dia 3, às 23h00), Diabo na Cruz (dia 4 às 22h30) e Ardea Púrpura (dia 5, às 22h00) são os cabeças de cartaz numa festa que conta ainda com a actuação de Uxu Kalhus, Rod Tha Funk, Voodoo Marmalade e Sonido Andaluz.Voltam a ser esperados milhares de visitantes para esta edição do Colete Encarnado, que no último ano bateu todos os recordes de visitantes. O ponto mais solene e tradicional da festa volta a ser no sábado, dia 4 de Julho, dia grande da homenagem ao campino. Este ano o pampilho de ouro vai para António Afonso “Tocha”, de 68 anos (ver entrevista nesta edição). A exposição central da festa, no Celeiro da Patriarcal, versa este ano sobre a vida e carreira do matador da cidade Mário Coelho, que dá pelo título de “Da prata ao ouro: a vida de um toureiro”. “É uma festa que pretende defender esta marca cultural do nosso concelho e da nossa identidade, bem como as forças que a mantêm viva. É o momento de trazer o campo à cidade, de receber bem, das pessoas saírem de casa e viverem a festa”, frisou o presidente do município, Alberto Mesquita, durante a apresentação do programa das festas, que arrancam quinta-feira, dia 2 de Julho, com o tradicional jantar das tertúlias, este ano na Praça de Toiros Palha Blanco.As obras que estão em curso na rua Luís de Camões não vão causar impedimentos à festa, assegura o autarca. “As obras serão interrompidas e posteriormente retomadas para ficarem concluídas até Setembro”, explicou. Na última semana a Comboios de Portugal (CP) anunciou alterações nos horários dos comboios que servem o concelho de Vila Franca de Xira, deixando-o com menos comboios aos fins-de-semana. O autarca diz que isso não terá reflexos no fluxo de visitantes. “Quem quiser realmente vir a Vila Franca de Xira virá de qualquer maneira. Se houver menos comboios até pode ser uma oportunidade para ficarem cá hospedados e viverem os três dias da festa da melhor maneira”, notou.Haverá vários palcos espalhados pela cidade onde os visitantes poderão assistir a fado, sevilhanas, fandango e folclore. Alguns destaques vão para a actuação de fadistas na escadaria do largo da igreja matriz (sexta às 21h30), missa rociera (sexta às 20h30), fado marialva (palco Mártir Santo, sexta, às 22h30) e actuação de fandanguistas, promovido pela junta de freguesia da cidade, no palco situado junto à sua sede, na sexta, pelas 22h00.A noite da sardinha assada volta a ser no sábado, pelas 22h30, com distribuição no posto público da rua Primeiro de Dezembro e em algumas tertúlias abertas ao público. Há garraiada na praça de toiros às 02h00 e caldo verde pelas 03h30.Tertúlias fechadas continuam a dar que falarUma das queixas que mais vezes se ouve por parte dos visitantes do Colete Encarnado prende-se com o facto de muitas tertúlias serem privadas e não se encontrarem abertas ao público. Muitas são até incapazes de partilhar com os visitantes as sardinhas da noite de distribuição gratuita. Vítor Batalha, da confederação das tertúlias da cidade, admite que esse é um problema que está longe de estar resolvido. “É uma situação polémica que nos preocupa. Para as tertúlias o Colete Encarnado é o ponto alto mas muitas ainda não se abrem como deviam. Estamos a estudar a possibilidade de identificar com dísticos as tertúlias que são abertas ao público mas isso está ainda em discussão”, lamenta.

Mais Notícias

    A carregar...